A forma mais antiga de música foi provavelmente baseada em golpes , já que os instrumentos de percussão eram os mais usados na época, ou seja, paus, pedras, etc …
Acredita-se que este tipo de instrumentos simples tenha sido usado em cerimônias religiosas. Esse tipo de “música” não tinha anotações ou escritos e seus sons só podem ser extrapolados da música dos índios americanos (do sul) e dos nativos africanos, que ainda continuam praticando algumas dessas cerimônias religiosas.
Quanto aos instrumentos mais avançados, sua evolução foi lenta e constante. Sabe-se que em 4000 aC os egípcios criaram harpas e flautas e, por volta de 3500 aC, as liras e os clarinetes duplos foram inventados.
Na Dinamarca, por volta de 2500 aC, uma forma inicial da trombeta havia sido desenvolvida. Esta trombeta é o que hoje é conhecido como “trombeta natural”. Não tinha válvulas e dependia inteiramente da manipulação dos lábios para mudar o tom.
Um dos instrumentos mais populares foi criado em 1500 aC pelos hititas. Nós falamos sobre o violão. Este foi um grande passo; o uso de trastes para mudar o tom de uma corda vibrante levaria à invenção de instrumentos posteriores, como violino e cravo.
No ano 800 aC, a primeira peça de música gravada foi encontrada. Foi escrito em escrita cuneiforme e foi um hino religioso. Deve-se notar que o cuneiforme não é um tipo de notação musical.
Para o ano 700 aC, há registros de músicas que incluíam vozes com instrumentos. Isso acrescentou uma nova e completa dimensão à música: o acompanhamento.
Na Grécia, toda a arte clássica começou, por isso não é coincidência que a música clássica tenha suas raízes nas inovações gregas. Em 600 aC, o renomado matemático Pitágoras marcou a música como ciência e desenvolveu a pedra angular da música moderna: a oitava escala .
A importância deste evento é óbvia. A música era uma paixão pelos gregos. Com o excesso de tempo livre (graças ao trabalho dos escravos), conseguiram cultivar excelentes habilidades artísticas. Em 400 aC, as competições de trombeta eram eventos comuns na Grécia.
Foi na Grécia, onde os primeiros fundamentos da teoria da música foram lançados. Aristóteles escreveu sobre a teoria da música e realizou um método de anotação no ano 350 aC. O trabalho deste gênio ainda é estudado hoje.
O próximo passo significativo na evolução e história da música foi feito por Boécio. Em 521 dC, ele apresentou à Europa Ocidental o “sistema grego de notação”, permitindo que os músicos locais escrevessem exatamente as canções populares de suas terras. Além disso, foi Boécio quem escreveu pela primeira vez sobre a ideia da Ópera.
A maior parte da música criada após a queda de Roma foi guardada pela Igreja. A religião católica tem uma longa história de participação (para melhor ou para pior) com as artes musicais. Em 600 dC, o Papa Gregório mandou construir a Schola Cantorum. Esta foi a primeira escola de música na Europa.
Enquanto isso, na China, a música também estava progredindo . Foi relatado que em 612 dC havia orquestras com centenas de músicos tocando para diferentes dinastias. Embora a música específica desse período na China seja desconhecida, o estilo diferente que deveria ter se desenvolvido ali é refletido até mesmo nas recentes peças orquestrais asiáticas.
144 anos depois da construção da Schola Cantorum, uma escola de canto foi aberta no Mosteiro de Fuda, alimentando o interesse pela vocação musical . Em 800 dC, o grande unificador Carlo Magno tinha poemas e salmos transformados em música. Em 850 dC, os músicos católicos fizeram um avanço ao inventar os “caminhos da igreja”. Esses modos seriam então transformados nas escalas “Maior” e “Menor” que conhecemos hoje.
No ano 855 dC, a primeira peça polifônica (2 melodias / vozes não relacionadas ao mesmo tempo) foi gravada, e em 1056 esse estilo polifônico substituiu os cantos gregorianos como a música preferida.
No ano 1000 AD Guido D’Arezzo fez muitas melhorias na teoria da música. Primeiro, ele melhorou e reformulou as notações padrão, adicionando carimbos de data e hora, para que fossem mais compreensíveis. Então ele inventou a teoria musical. Esta é a escala de notas vocais: do, re, mi, fá, sol, la, si, do. Esta inovação afetou quase todos os vocalistas modernos.
No início do Renascimento, em 1465, a imprensa foi usada pela primeira vez para imprimir música . Usando uma prensa, um compositor poderia organizar suas peças e aproveitá-las com grande facilidade. Em 1490, os escritos de Boécio sobre a ópera foram reeditados em italiano.
Com o início do Renascimento, as regras da música estavam prestes a mudar drasticamente. Este foi o começo de uma nova era iluminada que mostraria algumas das maiores mentes musicais conhecidas.