Sendo assim, não existe um conceito universal de justiça. Observa-se que o que é justo para uns, pode não ser justo para outros. Cada indivíduo, de acordo com suas experiências, desenvolve noções diferentes a respeito de temas diversos.
Hobbes concebe a justiça como um valor presente na razão humana, que após a criação do Estado, exerce um papel mantenedor e decisivo em sua filosofia política na medida em que permite a estabilidade dos pactos entre os homens.
O justo é aquele que exerce seu lugar na polis dentro de sua aptidão. (PLATÃO et al., 380 a.C). A alma sendo harmônica logo será justa, então o justo é mais feliz que o injusto, pois essa harmonia trará uma paz interior e um equilíbrio à vida do homem, a justiça compensa na medida em que é o caminho a uma vida plena.
Diferentemente de Platão, Aristóteles pensa a política de modo mais real. Aristóteles concebia o homem enquanto um animal político, sendo que a política estava em sua natureza. Para este, a política era uma das maneiras de analisar qual o melhor forma de administração da cidade-estado.
Para os Sofistas: a pólis nasce por convenções; a justiça é o consenso quanto às leis; a finalidade da política é criar e preservar esse consenso – concórdia (2).
A finalidade da política A política se liga ao meio e não sobre o fim, corresponde à opinião corrente dos teóricos do Estado, que excluem o fim dos seus elementos constitutivos. Para Max Weber: "Não é possível definir um grupo político, nem tampouco o Estado, indicando o alvo da sua ação de grupo.
A palavra “política” faz menção a tudo que está vinculado ao Estado e sua administração, mas definições modernas defendem que política é meramente o exercício do poder. A política é o nome que se dá para a capacidade do ser humano de criar diretrizes com o objetivo de organizar seu modo de vida.
Na Grécia Antiga, a vida política, as discussões eram realizadas nas Ágora, espaços públicos para debates. Esse tipo de atividade acontecia, especialmente, em Atenas. Como mencionado, cada pólis tinha sua própria organização social. A formação de sua população e leis, também, variava.
A sociedade grega era dividida em três classes sociais: Cidadãos, os eupátridas: Somente eles possuíam direitos políticos para participar da democracia. Lembrando que as mulheres e as crianças não faziam parte deste grupo; Metecos: Eram os estrangeiros que habitavam Atenas.
A Grécia Antiga era politeísta, ou seja, a sociedade grega idealizava seus próprios deuses que possuíam atributos físicos e comportamentais humanos ou animais. Cada pólis (cidade) tinha o seu deus protetor e o Monte Olimpo era considerado pelo gregos como a casa de todos os seus deuses.