Graxarias: processam subprodutos e/ou resíduos dos abatedouros ou frigoríficos e de casas de comercialização de carnes (açougues), como sangue, ossos, cascos, chifres, gorduras, aparas de carne, animais ou suas partes condenadas pela inspeção sanitária e vísceras não-comestíveis.
Em um cozimento convencional, o Digestor é inicialmente carregado com cavaco e licor e essa mistura é aquecida até atingir a temperatura ideal de cozimento. Após a reação, o Digestor é descarregado para um tanque de descarga e o ciclo se reinicia.
A graxaria é a atividade de coleta e reciclagem dos restos de animais gerados pelos abatedouros, açougues e frigoríficos, especialmente de animais como bois e aves.
A biodigestão anaeróbia é o processo de decomposição de matéria orgânica que ocorre na ausência de oxigênio gerando o biogás e um resíduo líquido rico em minerais que pode ser utilizado como biofertilizante. O biogás é composto principalmente de metano e gás carbônico, ambos com ampla utilização na indústria.
Os produtos obtidos no processo de biodigestão vão a depender do tipo de biodigestão usada, mas, de forma geral vamos a obter uma mistura gasosa chamada Biogás, uma parte sólida ou Biofertilizante, e uma parte líquida conhecida como efluente mineralizado.
A compostagem é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em composto orgânico (composto orgânico). E a biodigestão é o método de reciclagem que consiste na produção de gás combustível e também de adubos, a partir desse composto orgânico.
Existe a possibilidade de esta etapa ser mais lenta que as demais, limitando o processo global da digestão anaeróbia, sendo que os principais fatores associados são: tempo de retenção, temperatura, pH, tamanho e distribuição das partículas (FARIA, 2012).
Na ausência de oxigênio ou de agentes oxidantes fortes como o sulfato, nitrato e enxofre, a degradação anaeróbia da matéria orgânica até a formação de metano, envolve três etapas: hidrólise e fermentação, acetogênese e metanogenêse.
A biodigestão ocorre em etapas distintas: hidrólise; acidogênese; acetogênese; e metanogênese (Figura 2).
O biogás é um dos produtos da decomposição anaeróbia (ausência de oxigênio gasoso) da matéria orgânica, que se dá através da ação de determinadas espécies de bactérias. O biogás é composto principalmente por metano (CH4) e gás carbônico (CO2) e foi descoberto por Shirley, em 1667.
Na compostagem anaeróbia, a decomposição é realizada por micro-organismos que podem viver em ambientes sem a presença de oxigênio; ocorre em baixas temperaturas, com exalação de forte odor e leva mais tempo até que a matéria orgânica se estabilize.
Cada 1 m³ de biogás equivale a 0,66 litros de diesel ou 0,7 litros de gasolina, possuindo um poder calorífico entre 5.
Os organismos chamados de decompositores são as bactérias e os fungos, que são capazes de realizar o processo de decomposição como forma de adquirir energia. Existem decompositores aeróbios, os quais necessitam de oxigênio para realizar suas atividades, e os anaeróbios, os quais não necessitam de oxigênio.
Digestão aeróbica é o processo de decomposição orgânica onde as bactérias aeróbicas, que apenas sobrevivem na presença de oxigénio, conseguem rapidamente decompor os resíduos orgânicos, tendo como produtos o gás carbônico CO2 e água. Este processo ocorre com alguma celeridade e produz calor.
Caso o material fique muito seco, pode acrescentar um pouco de água para umedecer. Para acelerar o processo de decomposição, você deve distribuir o material em camadas: uma de nitrogênio (material úmido) para três camadas de carbono (material seco, como folhas, papelão e serragem).
Para que o adubo fique pronto, é necessário um trabalho de 4 meses, se feito com micro-organismos. Caso seja realizado a compostagem com minhocas, é necessário um tempo de 3 meses até o produto final.
O processo geral de compostagem pode ser dividido em três fases: mesofílica, termofílica e de maturação.
15 dias
Na composteira, o chorume resulta da decomposição de matéria orgânica pura. Por isso, ele não é tóxico e pode ser utilizado como fertilizante de solo e pesticida natural. A transformação do resíduo em húmus, ou adubo orgânico, é feita por seres detritívoros e decompositores, como as minhocas.
A produção de Chorume é uma consequência da deposição de resíduos em aterros sanitários. Pode-se então, dizer que o Chorume é um efluente residual líquido, composto por uma mistura complexa de microrganismos, substâncias orgânicas e inorgânicas.
E existem algumas formas de tratamento:
O seu funcionamento é basicamente assim:
A compostagem de alimentos orgânicos pode diminuir o volume do chorume nos aterros, além de produzir biofertilizante (fertilizante natural). “Se o chorume for resultado apenas da decomposição da matéria orgânica ele é um biofertilizante que, diluído em água, pode servir de adubo para o solo”, explica Franceschini.
Essa é uma obra de engenharia projetada para reduzir os danos que o lixo causa à natureza. A base do aterro é coberta com uma camada impermeável de plástico, o que evita que o chorume produzido infiltre no solo e chegue aos lençóis freáticos. Essa manta é recolocada a cada 5 metros de lixo acumulados verticalmente.
A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de chorume acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - P.E.A.D., sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos.
Um aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, são provenientes de residências, indústrias, hospitais, construções e consiste em camadas alternadas de lixo e terra que evita mau cheiro e a proliferação de animais.