O sulfato de morfina é um analgésico opioide forte, sistêmico, usado para o alívio da dor intensa. O uso de morfina para o alívio da dor deve ser reservado para as manifestações dolorosas mais graves, como no infarto do miocárdio, lesões graves ou dor crônica severa associada ao câncer terminal.
O mais sério efeito colateral associado à Morfina, bem como a outros analgésicos narcóticos, é a depressão respiratória e em menor grau a depressão circulatória. Além disso pode aparecer ainda:- fraqueza, cefaléia, insônia, palpitações, constipação, anorexia, boca seca, retenção urinária, prurido.
As reações adversas mais frequentemente observadas incluem tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração. Estes efeitos parecem ser mais observados em pacientes ambulatoriais do que naqueles que não sofrem dor grave.
A morfina tem meia-vida curta, com início do efeito em 30 minutos, pico de ação em aproximadamente 1h e duração média de efeito analgésico de 4 horas (3 a 5 horas).
A morfina é um remédio analgésico da classe dos opioides, que tem um potente efeito no tratamento da dor crônica ou aguda muito intensa, como dor pós-cirúrgica, dor causada por queimaduras ou por doenças graves, como câncer e osteoartrose avançada, por exemplo.
Adultos. Uma cápsula de 30 mg, 60 mg ou 100 mg a cada 12 horas ou segundo orientação médica. A dose máxima diária recomendada depende do estado clínico do paciente e da sua tolerância ao fármaco. Para amaioria dos pacientes, esta dose se situa em torno de 200 mg/dia.
Analgésicos narcóticos: medicamentos como a morfina, codeína, propoxifeno e meperidina, quando combinados com álcool podem tem ampliado o seu poder sedativo, aumentando o risco de morte.
Cerca de um copo médio de cerveja para as mulheres e dois para os homens, nas 24 horas, costuma ser seguro. Obs: Se a pressão ainda não está controlada, não usar alcool nenhum. Se a pessoa está em tratamento e a pressão está controlada, o volume acima costuma ser seguro.
Crotalfina pode substituir a morfina no tratamento da dor.
São oferecidas a morfina, a codeína e a metadona (de forma ambulatorial e para os pacientes internados). O ministério explica que, para serem dispensados, são necessários a receita de controle especial (amarela) e um documento que define normas para a prescrição. A receita tem validade de 30 dias.
A crise dos opiáceos já havia disparado com o fentanil, que é cem vezes mais poderoso que a morfina e já havia sido considerado a "droga do verão" pela polícia de Calgary, depois da apreensão de 21 mil comprimidos durante os primeiros dez meses de 2015.
A metadona é praticamente idêntica nas suas propriedades à morfina, agindo nos mesmos receptores e com os mesmos efeitos. Diferenças importantes incluem maior duração de ação (24h contra 8h da morfina e menos ainda da heroína) e síndrome de abstinência física mais leve, mas mais prolongado.
Tramal é o mesmo que morfina? Não. O Tramal contém tramadol que é uma substância extraído do ópio, assim como a morfina. Embora sejam ambos opioides usados como analgésicos, são moléculas diferentes, com indicações também diferentes, sendo que a morfina é usado em situações mais extremas.
A codeína apresenta dois efeitos principais, o antitussígeno e o hipnoanalgésico, sendo considerada uma morfina moderada usada apenas em casos de dores de baixa intensidade, visto que o efeito antitussígeno é o que mais apresenta ação no sistema nervo central.
A codeína é aprovada para tratar a dor e a tosse, o tramadol é aprovado para tratar a dor, ambos apenas para uso em adultos.
Fentanil funciona, em parte, pela activação de receptores µ-opióides. É cerca de 75 vezes mais forte do que a morfina durante um determinado período. O fentanil foi feito pela primeira vez por Paul Janssen, em 1960, e aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 1968.
Os relaxantes musculares, como a ciclobenzaprina, o carisoprodol e a orfenadrina, tem como efeito adverso mais importante as alterações neurológicas, que incluem confusão mental, alterações de concentração, agitação e até mesmo torpor e coma.