A febre chicungunha é uma infecção transmitida pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que é um arbovírus, ou seja, um vírus transmitido por artrópodes. No caso específico da febre chicungunha, o artrópode que transmite o vírus são os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Nas mulheres surgem especialmente manchas vermelhas no corpo, vômito, sangramentos e feridas na boca, enquanto que nos homens e nas pessoas com mais idade o mais comum é surgir dor e inchaço nas articulações e febre que pode se prolongar por vários dias.
Manchas vermelhas na pele Estas ocorrem por todo corpo e apresentam-se ligeiramente elevadas. Elas iniciam no rosto e depois se espalham pelo corpo e algumas vezes podem ser confundidas com o sarampo ou com a dengue, por exemplo.
Conforme orientação do ministério da Saúde do Brasil, na fase aguda da doença é contraindicado o uso da Nimesulida, assim como outros anti-inflamatórios, podendo ser feito analgesia com paracetamol e dipirona. Na fase crônica, na qual as pessoas ficam com dor articular, pode ser usado por um tempo curto de até 7 dias.
Os anti-inflamatórios não esteroides (ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, nimesulida, ácido acetilsalicílico, associações, entre outros) não devem ser utilizados na fase aguda da doença, devido ao risco de complicações renais e de sangramento. A aspirina também é contraindicada.
Conclusão: apesar do zika não provocar sangramentos, o paciente com sintomas suspeitos não deve ingerir medicamentos com ácido acetilsalicílico (como a aspirina) e anti-inflamatórios, que aumentam o risco de hemorragia.
No caso de zika, a diminuição de plaquetas não é um fenômeno muito comum, mas, por precaução, recomenda-se evitar medicamentos como anti-inflamatório e tomar apenas paracetamol ou dipirona.