Respeitar o próprio processo e dar passos para aceitar a gestação não planejada é sim importante. Mas tão importante quanto essa postura, é contar com o apoio da família e, principalmente, do parceiro.
A ausência de planejamento faz com que boa parte dessas mulheres não se cuide da melhor forma durante a gravidez, aumentando os riscos para elas (depressão pós-parto, aborto ilegal, violência doméstica…) e para os bebês (parto prematuro, baixo peso ao nascer, menor tempo de amamentação.
Gravidez não planejada é aquela que não foi programada pelo casal ou pela mulher. Geralmente, é causada pela ausência ou o uso incorreto dos métodos contraceptivos e a falta de informação.
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
Nessa fase, o bebê recebe sinais químicos através da placenta. Dentre esses sinais, está o estado mental da mamãe. Os hormônios que as mães produzem quando experimentam emoções passam pela placenta. Assim, se a mamãe está muito triste ou deprimida, o bebê consegue sentir.
O feto fica dentro da barriga de sua mãe em um órgão chamado útero. Ele é protegido pelo saco amniótico, que é uma bolsa cheia de líquido que o protege caso sua mãe passe por algum problema, como alguma pressão na barriga, pancadas ou quedas.
Provavelmente, ele já está de cabeça para baixo, a posição ideal para o parto. Mais de 90% dos bebês escolhem, naturalmente, essa posição – ele fica com o rosto virado para a sua barriga. Cerca de 4% dos bebês ficam sentados dentro do útero. Essa posição pode dificultar, mas não impedir, um parto normal.
Os movimentos feitos pela mãe como sentar, levantar, deitar e entre outros, são sentidos pelo bebê a partir da 17ª semana, pois o sistema de equilíbrio do feto já está formado. A partir da 20ª semana, os bebês também conseguem sentir o toque. É muito importante estimular o bebê nesta fase fazendo carinho na barriga.