O monopólio da violência legítima significa que o emprego da coerção é função de exclusiva competência de certos agentes do Estado - de uma organização ou de uma "máquina" institucional - e não de outros agentes da sociedade. ...
Deste modo, Weber conceitua que o Estado é um aparato administrativo e político que detém o monopólio da violência legítima, desenvolvendo leis, fundamentando ações incluindo a crença dos indivíduos em sua legitimidade dentro da sociedade, além disso, a ação social atua como uma ferramenta para as sociedades humanas.
De maneira resumida, Weber entende o estado como território; Exercer autoridade em forme de violência é como se fosse umas das legitimidades de sua competência, sendo assim o próprio estado é o único que tem legítimo poder para tomar decisões sob ela mesma e não aceitando autoridade vinda de outros estados.
Em uma democracia, apenas o Estado pode usar a violência. ... Ter o monopólio do uso da violência não confere, automaticamente, legitimidade a seu uso. Ele só é legítimo quando necessário e na medida da necessidade. Quando a polícia atira contra manifestantes que não oferecem risco, ela extrapola o uso legítimo.
Pode ser identificado, segundo Weber, pelo monopólio no uso legítimo da força dentro de um dado espaço. Ou seja, se uma pessoa age com violência no meio social ela será considerada criminosa, ao passo que, em circunstâncias específicas, um agente do Estado pode usar de violência legitimamente.
Quando o Estado faz uso da violência (coerção, punição, restrição de liberdade, restrição de propriedade), está é considerada legítima e legal, mesmo que sua ação tenha um fulcro violento, por entender-se que é seu papel se valer deste poder para garantir a defesa da coletividade.
Em poucas palavras, podemos definir a violência legítima do Estado como o uso das forças de segurança para a proteção de toda a sociedade. É importante destacar que este tipo de violência está expresso no texto legal, seja na Constituição Federal (1988) ou nas leis dos estados e municípios.
Política é a atividade desempenhada pelo cidadão quando exerce seus direitos em assuntos públicos através da sua opinião e do seu voto. A palavra política tem sua origem da palavra grega “polis” que significa “cidade”.
Weber compreende como “política” qualquer tipo de liderança independente em ação. Por se tratar de um termo que abarca uma grande gama de relações humanas, para fins de sua palestra, limita o uso do termo ao tipo de liderança exercida pelas associações políticas e, mais especificamente, pelo Estado.
As concepções de política variam muito na sociedade. Muitos entendem a política apenas como de ordem político-partidária, ou seja, apenas como expressão de partidos políticos. ... Aristóteles define o homem como um animal político, aquele que é dado para a vida na pólis, isto é, na sociedade, na cidade.
A filosofia política é a área de estudo da filosofia preocupada com as diversas questões políticas que emergem a partir do convívio social e da organização desse convívio em meio a uma agrupação humana.
Política é a ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público.
Políticas Públicas são um conjunto de ações e decisões do governo, voltadas para a solução (ou não) de problemas da so- ciedade (...).” ... Ou seja, o bem-estar da sociedade é sempre definido pelo governo e não pela sociedade.
A filosofia é, por natureza, uma forma crítica e reflexiva de compreender o mundo no qual vivemos, e a sua contribuição hoje é a mesma que teve ou poderia ter tido em todo o resto da história: ajudar a expor as falsidades aceitas como se fossem verdade, facilitando o processo de reforma das bases sociais.
A Filosofia é muito importante para nós, embora muitos não saibam da sua importância. Ela nos ajuda desvendar os mistérios e histórias da nossa existência, e compreender o porquê e a razão fundamental para tudo o que existe. ... A partir da Filosofia surge a ciência que é o conhecimento científico por sua própria natureza.
Um filósofo é alguém com muita sabedoria, muito estudo, que tem uma grande bagagem de conhecimento. ... A filosofia usa esses filósofos como modelo para nos ensinar muitas coisas sobre a vida, como devemos agir, por isso é uma matéria importante para ser estudada na escola.
“Quanto mais esclarecido é o indivíduo, mais esclarecida é a sociedade”, dizia o filósofo alemão Theodor Adorno (1903-1969). Atualmente, o filósofo é um profissional indispensável para uma reflexão crítica do mundo e a da atuação do homem moderno.
1. Qualquer pessoa pode ser um filósofo, conquanto que possua suas faculdades intelectuais plenamente em funcionamento, pois se a racionalidade é a primeira exigência para que alguém se torne filósofo, e se todos os homens possuem racionalidade, logo todo ser humano pode tornar-se filósofo.