A principal contribuição da psicanálise para o desenvolvimento humano está relacionada com as forças inconscientes que motivam o comportamento humano. Ela procura descrever mudanças qualitativas, cujo objetivo é fazer com que as pessoas compreendam os conflitos emocionais inconscientes (FREUD, 1896).
A psicanálise freudiana considerava a neurose ora como normalidade, ora como patologia grave. Quando os sintomas apontavam um desequilíbrio emocional no indivíduo à neurose era considerada patológica. E quando os sintomas apontavam para a sexualidade a neurose era considerada normal.
A interpretação dos sonhos (1900); Sobre a psicopatologia da vida cotidiana (1901); Três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905); Cinco lições de psicanálise (1910);
Como os transtornos mentais foram vistos ao longo da humanidade. Na Antiguidade grega, a loucura tinha um caráter mitológico que se misturava à normalidade. Num tempo em que a noção de passado era vaga, a escrita inexistia e os deuses decidiam tudo, o “louco” era uma espécie de ponte com o oculto.
Na maioria das vezes, os portadores de doenças mentais viviam confinados em hospitais psiquiátricos como o de Juqueri, em São Paulo, isolados de tudo e de todos, até a morte. Muitos eram submetidos à camisa de força e a técnicas violentas como a lobotomia e o eletrochoque.