Biossegurança na odontologia: saiba como prevenir a infecção cruzada
Entre as doenças de reconhecida transmissão ocupacional na prática odontológica, destaca-se a hepatite B como a de maior risco de contaminação, o herpes como de maior freqüência e a AIDS que apesar de pequeno risco ocupacional é a que mais dissemina o medo.
As principais vias de disseminação dos microrganismos patogênicos são: o sangue do paciente infectado; gotículas de aerossol contendo saliva, secreções do periodonto e dente; contato direto com o paciente e equipamento contaminados; aerossol emitido pelas peças-de-mão contaminadas por microrganismos (Szymanska, 2005).
Deve focar os aspectos intra e extra-estabelecimento, indo desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:
É importante que o dentista tenha em seu consultório uma lixeira com a tampa acionada pelo pedal, acondicionada com um saco de lixo especial, para evitar o contato com materiais infecciosos e cumprir as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Grupo C – Resíduos radioativos O grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta ou púrpura) em rótulo de fundo amarelo, acrescido da expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO.
Os resíduos odontológicos do grupo B precisam ser eliminados em ambientes sólidos que abriguem todo o seu material, são resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade para, ...
Revelador e fixador (efluentes radiológicos): devem ser descartados em bombonas de plástico rígido, de 10 ou 20L, devidamente identificadas. Nunca na rede de esgoto (Fig. 6).
Como descartar? Reunir os resíduos visíveis de amálgama. Armazenar em frascos inquebráveis, de boca larga, hermeticamente fechados, identificados com símbolo de risco associado, sob selo d'água (ANVISA). Os resíduos não devem ser despejados no lixo comum ou na tubulação de água/esgoto.
As chapas de raio-x também não podem ser jogadas com o lixo comum porque, na parte escura, há materiais tóxicos que contaminam o solo e a água. Uma boa solução é levar os exames para o posto, aberto ao público, no Instituto Central do Hospital das Clínicas.
Deve ser utilizado preferencialmente em câmara escura ou caixas de revelação. O filme tem contato com uma solução reveladora que torna a imagem invisível em visível, atuando sobre os sais de prata sensibilizados pelo Raio X. Soluções para revelação – podem ser adquiridos prontos para o uso.
As processadoras automáticas incorporam vários sistemas, os quais transportam, revelam e secam o filme, alem de reforçar e recircular as soluções de revelação. Tem a função de transportar o filme através das soluções do revelador e do fixador e pelas seções de lavagem e secagem.
5 minutos
As quatro etapas são: revelação, fixação, lavagem e secagem. Elas estão discriminadas abaixo, e independem se o processa- mento será realizado de forma manual ou automática.
Processamento é o termo geral usado para descrever a seqüência de eventos requeridos para converter a imagem latente, contida na emulsão sensibilizada do filme, em uma imagem radiográfica visível e permanente.
Quatro processos são necessários para a obtenção do filme: Revelação, Fixação, Lavagem e Secagem. Os filmes devem ser abertos e manuseados somente sob luz especial com um filtro de segurança e lâmpada vermelha de 15 watts à uma distância maior do que 1,2 metros.
Os líquidos usados para processar os filmes radiográficos devem manter a temperatura ente 16035 graus, para evitar uma contração excessiva ou um desgarramento da gelatina da base.
Você deve armazenar os pacotes fechados de filme em uma área adequadamente protegida da penetração de radiação, em temperaturas entre 10°C a 20°C e umidade relativa entre 30% e 50%.
O filme radiográfico compreende quatro componentes básicos: Uma base plástica, feita de acetato de celulose claro e transparente que atua como um suporte para a emulsão, mas não influi na imagem final. Uma fina camada de adesivo que fixa a emulsão na base.
FILMES RADIOGRÁFICOS 1. QUANTO À LOCALIZAÇÃO - São classificados em: intrabucais, extrabucais, e dosimétricos.
2,2 cm x 3,5 cm: radiografia infantil. 5,7 cm x 7,6 cm: filme oclusal.
Os filmes radiográficos utilizados em radiologia odontológica podem ser divididos basicamente em dois grupos: intrabucais e extrabucais. Filmes Radiográficos Intrabucais. Também denominado filme intra-oral, é utilizado para radiografias em que o filme é colocado dentro da boca do paciente.
Por sua vez, entre as técnicas radiográficas intraorais, a radiografia periapical ou RX periapical, a radiografia interproximal ou RX bite wing e a radiografia oclusal são os exames mais utilizados. O RX periapical é das radiografias intraorais a mais frequentemente requisitada pelos médicos dentistas.
Duas técnicas básicas são empregadas neste exame: Bissetriz e Paralelismo, apresentando a última, uma série de vantagens. Tem como objetivo visualizar toda a unidade dentária (coroa, raiz, câmara pulpar e canal radicular), espaço periodontal, lâmina dura, e tecido ósseo circunvizinho.
A técnica de Clark consiste em realizar duas radiografias periapicais com diferentes angulações horizontais, sendo uma no sentido orto- radial e outra com deslocamento horizontal do cabeçote de Raio-X no sentido mesio-radial ou disto-radial.