Que recebeu algum tipo de censura (moral, política, política etc.). Que teve sua(s) falha(s) ou defeito(s) notados; criticado. Que recebeu algum tipo de julgamento desfavorável; que não recebeu aprovação; desaprovado. ... Etimologia (origem da palavra censurado).
Assim, se a censura serviu para cercear periódicos de grande circulação como Última Hora e Correio da Manhã e os da imprensa alternativa ou nanica, como Opinião, Movimento, Em Tempo, Pasquim, igualmente foi útil a muitos outros para calar aqueles que veiculavam posições contrárias ao regime e/ou à ordem capitalista.
O período da ditadura militar [1964-1985] no que tange a censura apresentava duas facetas distintas, embora interligadas: uma “moralizante ,” que recaía especialmente sobre os setores de produção cultural e entretenimento, e a “anti-subversiva,” que recaía sobre qualquer veículo de difusão de informação ou produção ...
A lei, criada para institucionalizar a regular a liberdade de expressão e consolidar o regime autoritário, servia para impor limites aos profissionais da área de forma que os jornalistas não pudessem atingir a honra e a intimidade da pessoa privada, eventuais litígios; mas não foi recepcionada.
Um artista não tinha mais uma forma limitada de atuação, como por exemplo, a pintura ou escultura. Performances, cartazes, pichações e até produtos industrializados modificados passaram a compor o catálogo das artes brasileiras. O que importava era o conceito, a leitura que o artista fazia da realidade.
As artes visuais assumiram primeiramente uma forma crítica e reflexiva a esse contexto histórico, na forma de um questionamento de seus próprios meios de criação. ... A chamada “nova figuração” adaptou a pop art norte-americana para fazer críticas ao imperialismo, à cultura de massa e ao autoritarismo.
Carlos Zílio diz que o AI-5 teve um efeito imediato de fragmentação - com o exílio de artistas, a repressão de reuniões e atividades públicas e a impossibilidade de realizar projetos culturais coletivos. "O ambiente se tornou absurdamente improdutivo", descreve. "Houve uma dispersão.
De 1974 a 1983, grandes obras na Amazônia serviram de pretexto para o genocídio desse e de outros povos indígenas, por meio de bombardeios, chacinas e destruição de locais sagrados, de acordo com reportagem da National Geographic. ...
Durante a ditadura, as comunidades indígenas encontraram entre os antropólogos, sertanistas e missionários ligados ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi) seus principais apoiadores para resistir às violências e às ameaças cometidas pelo regime, pelos donos de terras, pelos colonos e trabalhadores do garimpo.