Para remover a placa bacteriana, é recomendado usar fio dental e escovar os dentes todos os dias, além de utilizar enxaguante bucal, como Listerine ou Periogard, para limpar completamente a boca, removendo o máximo de bactérias.
A adesão das células microbianas a uma superfície pode se dar ao acaso ou ser induzida por quimiotaxia em função das características químico-físicas da superfície. A composição da superfície determina interações eletrostáticas ou hidrofóbicas que podem favorecer a formação de biofilmes.
O biofilme dentário é constituído por microcolônias de células bacterianas distribuídas em uma matriz. Estão presentes no biofilme dentário: polissacarídeos, células epiteliais descamadas, leucócitos, enzimas, sais minerais, glicoproteínas salivares, proteínas, pigmentos e restos alimentares.
Assim, 5,5 deve ser considerado o pH crítico para o esmalte de um indivíduo ou população não exposta diariamente a nenhuma das formas de fluoretos. ... O resultado líquido desse fenômeno físico-químico da simples presença de flúor no meio é uma redução da desmineralização do esmalte-dentina.
Quando alimentos ácidos que você consome causam desmineralização no esmalte, os dentes podem ficar descoloridos como consequência. E, quando o esmalte dentário se enfraquece dessa maneira, a desmineralização ocorre, deixando os túbulos dentinários expostos e suscetíveis à sensibilidade.
Deste modo, o pH 5,5 é chamado de crítico, pois até este limite o produto iônico das concentrações de Ca e P na saliva da maioria dos indivíduos é maior do que a dos íons em equilíbrio de uma suspensão de HA (10−117).
Com a presença do flúor, esse limite de pH crítico do esmalte aumenta para 4,5. *Já na dentina, a progressão da cárie é mais rápida, já que seu pH crítico é 6,5.
Quando exposta ao meio bucal, alterações de temperatura, capacidade tampão e pH da placa podem levar à solubilização dos cristais de hidroxiapatita. Valores de pH inferiores a 5,5 criam condições para que haja aumento de solubilidade e dissolução dos cristais do esmalte.