Doença infeciosa e endémica (regiões tropicais e subtropicais) provocada pela existência de parasitas do género Plasmodium no sangue e que são transmitidos pela picada de mosquitos fêmea do género Anopheles.
O ciclo de vida do parasita da malária envolve 2 hospedeiros. Ao se alimentar de sangue, a fêmea do mosquito Anopheles infectada pelos plasmódios inocula os esporozoítos no hospedeiro humano. Os esporozoítos infectam as células do fígado. Lá, os esporozoítos amadurecem para esquizontes.
Período de incubação falciparum, de 8 a 12 dias; P. vivax, 13 a 17; e P. malariae, 18 a 30 dias.
Parasitemia: representa o número de parasitos que estão presentes na corrente sanguínea de um paciente.
O diagnóstico confirmatório é realizado com exame direto do sangue (gota espessa), mas outros testes podem ser utilizados, como PCR, fitas de teste rápido e até mesmo sorologia, com sensibilidade decrescente. O tratamento é realizado conforme a gravidade e a espécie. O esquema atual para Malária por P.
Exames laboratoriais O diagnóstico de malária é feito com o achado de parasitas no sangue do paciente, examinado por microscopia de amostras de sangue em lâminas de vidro, em gotas espessas ou esfregaços. O exame deve ser feito por um uma pessoa treinada, e permite a identificação da espécie de plasmódio envolvida.
O Richet oferece o exame Pesquisa de Malária com identificação da espécie que identifica o parasita causador da malária. Não há preparo para o exame e o prazo para resultado é de até 7 dias.
a) Utilizam-se amostras de sangue porque o agente causador da malária se desenvolve no interior das hemácias do sangue, destruindo-as (hemólise). O agente etiológico da malária, ou seja, o agente causador da doença, é o Plasmodium sp., que é um protozoário pertencente ao reino Protoctista.
Para a confecção da gota espessa, podemos colocar pequenas gotas de sangue nas posições relativas aos vértices de um quadrado imaginário e uni-las com um movimento circular utilizando um palito descartável ou o vértice de uma lâmina comum (Figura 4).
O mais agressivo é o P. falciparum, que se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos) e provocando um quadro de anemia grave. Além disso, os glóbulos vermelhos parasitados pelo P.
A Anemia é uma manifestação importante na Malária e decorre da hemólise, tanto das hemácias parasitadas (destruídas no baço ou dentro dos capilares) como das hemácias não parasitadas, que são destruídas pelo sistema imune (antígenos parasitários se ligam a hemácias não parasitadas, que são reconhecidas pelo sistema ...
As complicações graves incluem a anemia normocítica grave, insuficiência renal e hepática, edema pulmonar, malária cerebral (encefalopatia aguda e coma), coagulação intravascular disseminada e shock.
Surge devido à destruição excessiva dos glóbulos vermelhos e às lesões no fígado causados pelo parasita da malária, resultando no aumento da concentração de bilirrubina na corrente sanguínea, o que resulta na coloração amarelada da pele, conhecida como icterícia.
Se a pessoa teve malária por Plasmodium malariae, ela não poderá mais doar sangue. Já para as outras espécies, depende do tempo entre a doença e a doação de sangue. Os hemocentros sabem orientar o doador.
Alem disso, é muito importante saber que as medicações têm uma concentração sanguínea prolongada, algumas chegam a mais de 60 dias. O consumo de álcool potencializa a toxicidade hepática, por isso seu médico vai lhe avisar quando você pode voltar a consumir álcool sem restrições.
Para fazer a investigação, os pesquisadores avaliaram 46 pessoas que passaram pelo tratamento de malária e, posteriormente, voltaram a apresentar os sintomas da doença. Os pacientes foram divididos em dois grupos: os que tiveram múltiplas recaídas e os que tiveram uma única recaída.
Devem-se comer alimentos de fácil digestão como batata, cenoura, arroz e frango e evitar todos os alimentos que sejam muito salgados, apimentados ou gordurosos. Assim, deve-se evitar alimentos como abacate, banana, açaí, peixes como atum, tambaqui, ovos, carne de porco e de vaca.
Entre os resultados estão a percepção de que – no banco de dados avaliado – os pacientes com idades superiores a 37 anos têm risco de 40% maior de apresentar a recorrência da malária do que os demais pacientes. A intenção é aperfeiçoar ainda mais os modelos matemáticos.