Os movimentos surdos no Brasil: uma trajetória de luta Entre as décadas 20/30 de nosso século, um grupo de surdos do Rio de Janeiro funda a Associação Brasileira de Surdos—Mudos, para lutar pelo direito de serem educados na sua língua natural, como também para procurar vencer as dificuldades de integração.
Hernest Huet
O processo educacional dos surdos no Brasil tem o seu início no segundo império, na década de cinqüenta do século XIX, com as idéias trazidas da França por Edward Huet, momento no qual foi criado pela Lei no.
26 de setembro de 1857
Tradicionalmente, os historiadores dividem a História em cinco grandes períodos: Pré-História, Idade Antiga ou Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. ... Na história de surdos dividimos em 3 grandes fases: 1. Revelação cultural: Nesta fase os povos surdos não tinham problemas com a educação.
O que faz parte da cultura surda, portanto, trata-se de algumas generalizações. Geralmente são considerados como elementos componentes da cultura surda: uso da Libras; sensibilidade visual e às vibrações; visão aguçada; e uso de tecnologias como campainha de luz.
A cultura surda engloba possibilidades e elementos próprios da vida dos sujeitos que se reconhecem como surdos, abrangendo não apenas aspectos mais corriqueiros da vida de cada um, mas também o grupo social que constituem.
Naquela época, eles eram adorados como deuses, servindo de mediadores entre deuses e faraós do Egito. Já em outras regiões, eles eram lançados ao mar ou de penhascos, ou ainda, oferecidos em sacrifício aos ídolos (deuses). Os surdos eram tratados como seres inválidos condenados à morte.
Antes de 1750, os surdos eram marginalizados, pois eram mal compreendidos, ficavam revoltados e frustrados. Por vezes eram tidos como loucos e afastados do convívio social. Quando adultos, eram forçados a fazer trabalhos desprezíveis, viviam isolados e eram considerados ineducáveis.
Historicamente, os surdos, como parte das minorias nacionais, sempre foram vistos como “sujeitos dignos de pena” pela sociedade, uma vez que são considerados “menos capazes que os 'ouvintes'”.
Os surdos, por ser estigmatizados como deficientes usuários de uma língua de categoria inferior, uma linguagem, por sua vez também deficiente, são tratados no espaço institucional como tal. ... Os surdos são tratados preconceituosamente como incapazes de apreender."
A pessoa surda, através da Língua de Sinais, pode desenvolver integralmente todas as suas possibilidades cognitivas, afetivas e emocionais, permitindo sua inclusão e integração na sociedade.
A inclusão social dos surdos tem sido um tema utilizado, com frequência, na literatura especializada brasileira, tanto na área da educação básica, como na educação inclusiva, no que tange a sua inserção no ensino básico regular. ... Por isso, é necessário que os espaços destinados ao ensino permitam o livre acesso a todos.
A aquisição de uma linguagem própria, como é o caso da língua de sinais, faz-se necessário para que a pessoa com deficiência auditiva possa comunicar-se com o meio social em que está inserido e assim desenvolver suas habilidades educacionais e profissionais.
A educação inclusiva parte do princípio de que a escola comum é o lugar (de direito) de todos. De TODOS. Ali, as pessoas devem se desenvolver e aprender juntas, tendo cada uma atendidas suas necessidades específicas. ... Os ouvintes também deveriam ter o direito de conviver com os surdos e aprender sua primeira língua.
Para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação, e, em geral, eles não estão.