A crase deve ser usada nos seguintes casos:
Quando usar a crase? Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”: Vamos à loja para comprar outros enfeites. Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.
Não ocorre crase:
7 casos em que a crase não ocorre de jeito nenhum, nunca mesmo, jamais
Antes de Pronomes Indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de "s"): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer.
Havendo o artigo e sendo o pronome regido pela preposição “a”, acontecerá a combinação “ao” e “aos” em “outro” e “outros” – ao outro, aos outros -, e a contração denominada de crase “à” e “às” em “outra” e “outras” – à outra, às outras.
Sim, Monique. A expressão “umas às outras”, que indica uma ação recíproca, tem crase, ou seja, existe nela a contração da preposição a com o artigo definido feminino as. Equivale a “uma a + as outras”. Exemplo: “As colegas elogiavam-se umas às outras em público, mas pelas costas eram pura maledência”.
A crase não deve ser empregada junto a artigos, exceto junto ao artigo "a". ... Antecedendo um artigo indefinido (um, uma, uns, umas) a crase não é admitida, uma vez que a palavra seguinte à preposição, mesmo que feminina, já está acompanhada de um determinante.
NÃO USAMOS A CRASE: Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer.
Não devemos, em regra, empregar o sinal indicativo de crase antes dos pronomes relativos: que, quem, cujo(s), cuja(s)! Exemplo: Este é o filme a que me referi ontem.
Não há nenhuma regra que impeça o uso da crase no início de uma frase. Entretanto, é necessário que as regras da crase sejam respeitadas. Lembre-se que a crase é uma contração da preposição "a" com o artigo feminino "a" e com pronomes que começam com a letra "a", assinalada pelo uso do acento grave (`).
Com origem na Grécia, a palavra crase significa mistura ou fusão. Na língua portuguesa, a crase indica a contração de duas vogais idênticas, mais precisamente, a fusão da preposição a com o artigo feminino a e com o a do início de pronomes.
A vogal a, quando escrita isoladamente e sem acento, indica principalmente um artigo definido ou uma preposição....Enquanto artigo, o a determina um substantivo feminino:
A preposição “a” é uma das mais ricas de significado da Língua Portuguesa. Ela se liga a centenas e centenas de termos e representa inúmeros significados. Na frase apresentada, há dois termos regentes da preposição “a”: “liberar” e “fazer”: Quem libera, libera algo a alguém; Quem faz, faz algo a alguém.
A dica mais importante para entender a diferença entre eles é lembrar que HÁ com agá é verbo (forma do verbo HAVER) e por isso pode ser substituído por outro verbo. Assim, devemos escrever com agá: “Há dúvidas na prova”. Nesse caso, podemos substituir o HÁ pelo verbo existir: “Existem dúvidas na prova”.
Devemos usar o "há" quando o verbo haver é impessoal – sem sujeito – e o seu sentido é de existir. O "há" representa uma forma do verbo haver. Se surgir dúvida entre o há ou a, deve se usar o "há" quando o verbo haver assumir o sentido de existir.
Ó é uma interjeição vocativa que indica chamamento ou invocação e oh é uma interjeição exclamativa que indica admiração, espanto, dor, alegria. A interjeição Ó é usada no discurso direto e forma o vocativo juntamente com o nome ou o adjetivo identificativo do nome que invoca.
Me: pronome oblíquo átono que exerce a função de objeto direto ou indireto. Não vem acompanhado de preposição. Mim: pronome oblíquo tônico que exerce a função de objeto direto. Sempre vem acompanhado de preposição.
Tais sentenças estão, segundo a norma culta, gramaticalmente incorretas e devem ser evitadas. As frases deveriam ser escritas da seguinte forma: “Empresta o livro para eu ler” e “Trouxe um sanduíche para eu comer depois”. Nessas situações, o pronome pessoal eu tem a função de sujeito do verbo no infinitivo.
“Me” é um pronome oblíquo átono que tem função de objeto direto, então é um complemento verbal sem preposição. “Mim” é um pronome oblíquo tônico com função de objeto indireto, sempre terá preposição....Exemplos do uso do “Me”
Pronunciamos corretamente "para mim" quando o pronome "mim" estiver completando o sentido ou indicando para quem se direciona a ação. Não se usa o “mim” quando vier após ele um verbo no infinitivo.
As duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Mim, com m final, é um pronome pessoal oblíquo tônico: para mim, de mim, por mim. Min, com n final, é a forma abreviada da palavra minuto: 15min, 30min, 60min.
Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.
Para mim: quando usar? Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são sempre precedidos de uma preposição e devem ser usados quando, na frase, o substantivo que substituem tem função de objeto indireto. Assim, a expressão para mim deverá ser usada quando assume a função de objeto indireto.
“ME” se trata de um pronome pessoal oblíquo átono, e observando , pode-se ver nos exemplos, que está sempre acompanhado de um verbo, esta é a principal característica que o diferencia na hora de “MIM”, que é um pronome pessoal oblíquo tônico que ao invés de verbos, é sempre acompanhado de preposições.