Com a formação de professores sendo levada em consideração, o educador poderá melhorar sua prática docente e seu conhecimento profissional e despertar a consciência para o seu papel social dentro e fora da sala de aula — o que lhe confere melhores chances para gerar transformação e impactar positivamente o contexto ...
O professor não possui a valorização merecida. De acordo com muitos educadores, a relação entre professor e aluno se encontra comprometida em razão de vários fatores, dentre eles a perda do respeito pelo professor, pois é notável a desvalorização por parte da sociedade e dos alunos.
Depressão, baixa remuneração, falta de valorização e alto índice de violência estão entre os problemas enfrentados pelos professores no Brasil. A nova série do portal Desafios da Educação, publicada em julho, foca no dia a dia do professor. ...
Países que respeitam e valorizam os professores
Coréia do Sul
Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês, em torno de R$ 8 mil reais, considerado um salário “médio” para o país. Para conquistar a vaga é preciso ter mestrado e passar por treinamento. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito.
Mais: obter um mestrado tornou-se a qualificação básica e obrigatória de um professor para poder ensinar nas escolas finlandesas – mesmo na educação pré-escolar. Cursos de doutorado para professores também são disponibilizados, gratuitamente, nas universidades do país.
O sistema de educação da Finlândia é considerado um dos melhores do mundo, se não o melhor de todos. Vários países já estão conseguindo aplicar alguns dos seus aspectos mais bem-sucedidos e, assim, obter melhorias no salário dos professores, período de recesso e menos ênfase nas tarefas de casa e testes.
A educação na Finlândia é compulsória dos 7 aos 16 anos. O sistema educacional é o sistema Nórdico igualitário, sem taxa de ensino para os estudantes de tempo integral. ... Os estudos após a educação primária se dividem em sistema vocacional e sistema acadêmico.
O modelo educativo finlandês não é dividido entre básico, fundamental e médio, como o brasileiro. Em vez disso, segue uma estrutura obrigatória e única de nove anos, 190 dias por ano – abaixo dos 200 dias do ano letivo do Brasil. As crianças só precisam começar a frequentar a escola a partir dos sete anos.
A independência da Finlândia tem 100 anos, mas o sistema educacional é mais antigo do que isso. A construção do papel social do professor envolve muitos fatores, não apenas o salário. ... Ao mesmo tempo, o governo precisa regulamentar a formação de professores para não ter uma diferença tão grande entre formações.
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