A terapia existencial baseia-se na crença de que os indivíduos experimentam conflitos intrapsíquicos devido a interações com fatos da vida humana, conhecidos como dados existenciais.
A psicoterapia fenomenológica-existencial propõe que a compreensão do paciente ocorra na relação específica e concreta: terapeuta-paciente, isto é, que esteja referida à situação do atendimento, ao encontro terapeuta-paciente e à compreensão daquilo que aparece no existir do paciente; priorizando, assim, o entendimento ...
"O principal objetivo da psicoterapia existencial é proporcionar uma maximização da autoconsciência para favorecer um aumento do potencial de escolha; é proporcionar uma ajuda efetiva ao cliente no sentido de descobrir-se e autogerir-se; é ajudá-lo a aceitar os riscos de suas próprias decisões responsáveis, enfim, de ...
O ser humano é aquele que pensa a Natureza. Através da fenomenologia, ele pode ocupar um lugar de pensante de si e pode descrever essa consciência, que é o campo onde todo fenômeno adquire sentido. O existencialismo é um conjunto de filosofias da existência distintas entre si. ...
"O existencialismo (...) centra sua reflexão sobre a existência humana considerada em seu aspecto particular, individual e concreto." Fenomenologia é um método, ou melhor, uma atitude sobre como conhecemos ou entendemos as pessoas subjetivamente em seus modos de ser.
Existencialismo é uma vertente de filosofia contemporânea que busca compreender a existência humana em seus aspectos singular, concreto, afetivo e histórico. ... O humanismo entende o ser humano enquanto criador de si mesmo e acredita que as pessoas são naturalmente boas.
Husserl apresenta a sua fenomenologia como um método de investigação que tem o propósito de apreender o fenômeno , isto é, a aparição das coisas à consciência, de uma maneira rigorosa.
A fenomenologia surgiu no início do século, na Alemanha, por Edmundo Husserl, que recebeu influências do pensamento de Platão, Descartes e Brentano. Entre os pensadores que sofreram a influência do pensamento husserliano, podem-se destacar: Martin Heidegger, Alfred Schutz, Jean Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty.
Característica da fenomenologia são extensas discussões de intencionalidade – uma qualidade supostamente única de consciência que a distingue de materiais aconscious. ... Em trabalhos posteriores ele fez distinções entre atos intencionais (noesis) e os objetos visados (noemata).
Na primeira etapa da pesquisa fenomenológica é necessário que o pesquisador deixe de lado tudo o que ele já conhece ou supõe acerca do fenômeno. Esta etapa corresponde à epoché, que implica a suspensão de qualquer hipótese que antecipe a realidade a ser investigada.
A pesquisa fenomenológica trabalha sempre com o qualitativo, com o que faz sentido para o interlocutor, com o fenômeno posto em suspensão, como percebido e manifesto pela linguagem; e trabalha, também, com o que o significativo/relevante no contexto no qual a percepção e manifestação ocorrem (BICUDO, 2000).
Nisso a redução fenomenológica - não uma teoria ou afirmação, mas um procedimento - desempenhará papel fundamental. Redução, redução fenomenológica, redução transcendental e epoché podem, aqui, ser tidos como sinônimos (Bell, 1991).