O edema pode ser causado por insuficiência linfática dinâmica ou insuficiência linfática mecânica. Na primeira forma, mesmo com o aumento compensatório da absorção do transporte linfático, a carga linfática ultrapassa a capacidade total de transporte causando o edema.
Se os vasos ou gânglios forem lesados, removidos ou se há uma obstrução dificultando o retorno dessa linfa, ela poderá acumular-se, provocando aumento de volume dos braços ou pernas afetadas.
O linfedema é o acúmulo de linfa nos tecidos que resulta em um inchaço.
A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos, sangue e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. O sistema linfático coleta a linfa por difusão pelos capilares linfáticos e a retorna para dentro do sistema circulatório.
Estudo publicado na revista “The New England Journal of Medicine” mostra que musculação não é mais tabu para quem ficou com linfedema após tratar um câncer de mama. O linfedema é um inchaço do membro superior no lado que foi operado. Trata-se de um efeito colateral bastante comum desse tipo de tratamento.