O cangaço desenvolveu-se no Nordeste Brasileiro na primeira metade do século XX, principalmente nas décadas de 1920 e 1930. O cangaço foi um movimento caracterizado como banditismo social que vigorou entre as últimas décadas do século XIX e a primeira metade do século XX pelas áreas do sertão nordestino brasileiro.
Esse movimento está diretamente relacionado à disputa da terra, coronelismo, vingança, revolta à situação de miséria no Nordeste e descaso do poder público. Os cangaceiros aterrorizavam as cidades, realizando roubos, extorquindo dinheiro da população, sequestrando figuras importantes, além de saquear fazendas.
Esse cenário provocou diversos problemas sociais, entre eles, aumento da pobreza, fome e violência. Com isso, começaram a surgir os primeiros grupos de cangaceiros com o objetivo de lutar contra aquela realidade, proporcionando igualdade para a população do sertão nordestino.
Teve como consequências ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço representou um movimento social ocorrido no nordeste do país nos séculos XIX e XX, donde os cangaceiros, grupos de nômades armados que viviam em bandos, demostravam a insatisfação pelas condições precárias em que a maior parte da população nordestina se encontrava, posto que o poder estava concentrado nas ...
Lampião e Maria Bonita foram mortos em 1938; cangaço acabou em 1940. O cangaço foi um movimento social que durou cerca de 40 anos e percorreu sete estados nordestinos.
As fotografias dos cangaceiros em poses que transmitiam orgulho e segurança irritaram o presidente Getúlio Vargas, fato que impulsionou o definitivo esforço de repressão que exterminaria os bandoleiros do sertão. Além disso, o documentário sobre Lampião foi apreendido.
25 de maio de 1940
Dadá virou a costureira do grupo e passou a fazer os "modelitos" que aparecem em todas as fotos dos cangaceiros. Em maio de 1968, a revista Realidade colocou frente a frente Dadá e o coronel José Rufino, responsável pela morte de Corisco.
Jeremoabo, Bahia, Brasil
cemitério da Consolação
Água Branca, Alagoas, Brasil
Itabaiana
Teve cinco filhos. Escreveu um livro contando sua história. Morreu em fevereiro de 2005.
Foi assassinada a facadas por Luiz Pedro, Candieiro e Vila Nova. Oito dias depois, no dia 28 de Julho aconteceria a tragédia de Angicos que ceifou a vida do rei do Cangaço e de alguns companheiros. A traição feminina significava desonra e desmoralização do Cangaceiro e era paga com sangue.
Na cidade muito longe do sertão - pelo menos na geografia - mora Dulce Menezes dos Santos, de 96 anos, violentada na adolescência por um integrante do grupo de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, arrancada da família e levada para a vida nômade na caatinga.
Alegre, risonha, além de bonita e prestativa eram as principais características de Enedina, casada civilmente com o cangaceiro Zé Julião. Nascida em Poço Redondo, Sergipe, localidade próxima a Grota de Angico, onde o bando de Lampião foi atacado e morto no amanhecer de 28 de julho de 1938.
Expedita é dona-de-casa e tem quatro filhos. Vive em Aracaju (SE) e tem como principal diversão viajar. Lampião (1898-1938) e Maria Bonita (1911-1938) casaram-se em 1930. Ela, aos 19 anos, passou por três abortos espontâneos antes de dar à luz Expedita.
1997
Era o único representante vivo de um violento movimento histórico do País. Num hospital particular de Maceió, longe do sertão que marcou sua juventude, morreu no domingo 15, de insuficiência respiratória, José Alves de Matos, 97 anos, o último cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, “Jesuíno Brilhante”, que agiu po volta de 1870. O último foi de “Corisco” (Christino Gomes da Silva Cleto), que morreu em 1940.
Jesuíno Brilhante nasceu em Patu, no sítio Tuiuiú, em 1844, filho da aristocracia rural sertaneja. Em 1871 entrou no cangaço por vingança, após um irmão dele ter sofrido uma surra nas ruas da cidade e uma cabra de sua fazenda ter sido roubada.
Origem. Também chamado de "Jesuíno Brilhante" ou "O Cangaceiro Romântico", nasceu de uma família da aristocracia rural sertaneja, no sítio Tuiuiú, região da cidade de Patu, e virou bandoleiro em 1871 pelo fato de seu irmão ter apanhado no meio da rua de sua cidade natal e pelo roubo de uma cabra que lhe pertencia.
O autor, em seguida, cita um texto de Raimundo Nonato, que narra um episódio, onde Jesuíno Brilhante se hospedou em uma casa. O marido estava ausente. Um bandido, de nome Montezuma, procurou se aproveitar da situação para perseguir a proprietária da casa. Jesuíno, revoltado, matou o malfeitor.
Lampião. O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado Senhor do Sertão e O Rei do Cangaço. Atuou durante as décadas de 1920 e 1930, em praticamente todos os estados do nordeste.