O contrato social é uma metáfora usada pelos filósofos contratualistas para explicar a relação entre os seres humanos e o Estado. Esta figura de linguagem foi utilizada especialmente por Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.
Desse modo, o objetivo da criação do Estado para Hobbes é preservar a vida, é deixar de viver sob o constante medo, para Locke é preservar a propriedade que já existe desde o estado de natureza, e para Rousseau é preservara liberdade civil.
Não é correto afirmar que as concepções do contrato social de Hobbes e Locke são da mesma natureza. Para Thomas Hobbes o homem precisava de um Estado forte, que tivesse poder superior para controlar o egoísmo dos homens para que a sociedade prosperasse.
As grandes diferenças entre as teorias contratualistas eram sobre a condição do homem no estado de natureza. Cada teórico pensava de uma forma diferente sobre como vivia o homem sem o Estado e porque ele assinou o contrato social.
Temos como os principais contratualistas modernos os filósofos Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Cada pensador apresenta sua ideia de contrato social, apontando diferentes concepções de estado de natureza e diferentes motivos para que a humanidade aderisse ao pacto social.
Assim sendo, são chamados de “contratualistas” os filósofos que buscaram explicar a origem da sociedade e o fundamento do poder político em um contrato social entre os indivíduos (seja ele implícito ou explícito), marcando o fim do estado natural e o início da vida social e política.
2 TEORIA NATURALISTA Segundo alguns pensadores modernos – entre eles Ranelletti – viver em sociedade é algo natural e inerente ao ser-humano, está em sua essência, pois temos a necessidade da associação, visando à sobrevivência, o bem-estar e as facilidades da vida em grupo.
Na filosofia aristotélica, usa-se o termo "natureza" para definir o que todos os homens (ou cavalos, ou cachorros) têm em comum entre si. Por isso, uma sociedade ordenada deve ajudar seus cidadãos a evitar os maus hábitos e cultivar os bons. ... A ordem social não é nem pode ser algo criado externamente.
Como surgiu a teoria do contrato social O início da teoria é relacionado com o estado de natureza, que é o comportamento do homem quando não existem regras. ... Os filósofos mais conhecidos do contrato social (chamados de contratualistas) são Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.
O Contrato Social, em resumo, é um documento que estabelece normas de relacionamento entre os sócios e a sociedade. ... Assim como ele, outros escritores como Thomas Hobbes e John Locke desenvolveram teorias com o intuito de explicar o que levou a sociedade a formar regras e manter a ordem social.
As teorias sobre o contrato social se difundiram entre os séculos XVI e XVIII como forma de explicar ou postular a origem legítima dos governos e, portanto, das obrigações políticas dos governados ou súditos.
Surge aí a necessidade da criação de um poder que garantiria a tranquilidade e o direito de ter sua propriedade protegida. O contrato social consistia em todos delegarem a sua pessoa e o seu poder a uma direção superior a eles, que encarnaria a vontade coletiva para governar e legislar com vistas ao bem comum.
O Contrato Social é a certidão de nascimento da empresa. Nele que irão constar todos os dados básicos do negócio, como: quem são os sócios, qual o endereço da sede, quais os deveres de cada sócio com o empreendimento e qual o ramo de atuação, entre várias outras coisas!
O contrato social tem então por base a alienação total de todos para se constituir, assim, mesmo que no estado natural o indivíduo fosse livre, para que hoje ele pudesse obter novamente essa liberdade ele precisaria necessariamente da alienação. Só através da alienação total de todos se teria a liberdade.
Como a vida em sociedade é inevitável, a melhor maneira de garantir o máximo possível de liberdade para cada um é a democracia, concebida como um regime em que todos se submetem à lei, porque ela foi elaborada de acordo com a vontade geral.