No coração, esses receptores estão localizados principalmente nos nódulos, e, assim, a ação da Ach no coração é a redução de frequência cardíaca, promovendo bradicardia – atuação no nódulo sinoatrial – , e ainda redução da condução atrioventricular, devido à ação no nódulo atrioventricular.
Os efeitos muscarínicos são aqueles resultantes da hiperatividade parassimpática e incluem bradicardia, miose puntiforme, sudorese, visão borrada, lacrimejamento, secreção brônquica excessiva, dispnéia, tosse, vômitos, dor abdominal, diarréia e incontinência urinária e fecal.
34. Antagonistas muscarínicos Efeitos farmacológicos dos antagonistas muscarínicos: Inibição das secreções: Inibição da produção de secreção pelas glândulas salivares, lacrimais, brônquicas e sudoríparas. Afetam pouco a secreção gástrica. Causam pele e boca seca.
Usado clinicamente na cinetose, náusea e vômitos. Efeitos indesejáveis: visão embaraçada, constipação, aumento da pressão intraocular, depressão respiratória, arritmia cardíaca e coma.
Receptor muscarínico Encontramos os receptores muscarínicos em todas as células alvos do sistema nervoso parassimpático, assim como nas células alvos nos neurônios pós ganglionares simpáticos que são colinérgicos. Já os nicotínicos são encontrados nas sinapses entre os neurônios pré e pós ganglionares.
Os receptores muscarínicos apresentam baixa afinidade pela nicotina. São diferenciadas subclasses de receptores muscarínicos: M1, M2, M3, M4 e M5. Esses receptores são encontrados em gânglios do sistema nervoso periférico e nos órgãos efetores autonômicos, como coração, músculos lisos, cérebro e glândulas exócrinas.
Os fármacos colinomiméticos, também chamados de parassimpatolítico, atuam como antagonistas muscarínicos, depressores ganglionares e inibidores da colinesterase.
O sistema nervoso simpático atua de modo oposto ao parassimpático, preparando o organismo para reagir em situações de medo, stress e excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um elevado estado de prontidão.
Fármacos colinérgicos: são aqueles que vão atuar sob os receptores colinérgicos (muscarínicos e nicotínicos). Receptor adrenérgico: é um receptor alvo das catecolaminas (epinefrina e norepinefrina). É um receptor ligado à proteína G. ... Fármacos adrenérgicos: são aqueles que vão atuar sob os receptores adrenérgicos.
Usos: Asma aguda, Glaucoma, Parada Cardíaca, Choque anafilático, Prolongar efeitos dos anestésicos locais, Hemostasia. Usos: Choque. Usos: Broncodilatador, Estimulante cardíaco.
Agonistas adrenérgicos de ação direta: eles atuam diretamente nos receptores adrenérgicos. Temos os fármacos seletivos a receptores e os não seletivos, que se ligam à todos. Agonistas adrenérgicos de ação indireta: eles atuam aumentando a oferta de NE para estimular os receptores adrenérgicos.
São agonistas receptores adrenérgicos que relaxam a musculatura lisa das vias aéreas e inibem a liberação de mediadores broncoconstritores pelos mastócitos. Os b-agonistas estimulam a adenilato ciclase e aumentam a formação AMPc intracelular.
Mecanismo de ação A ação broncodilatadora dos β2-agonistas se dá através da ativação do receptor β2-adrenérgico (Rβ2A) acoplado à proteína G na superfície celular. A ativa- ção desse receptor leva ao aumento da atividade da adenilciclase, enzima que catalisa a conversão do ATP em AMPc.
“Os broncodilatadores são medicamentos que atuam nos brônquios, levando ao seu relaxamento e, consequentemente, ao aumento do calibre das vias aéreas”, explica o médico. Boa parte das doenças que atingem o trato respiratório pode ser tratada com esses remédios, como asma, enfisema, bronquiolite e bronquite crônica.
Os termos broncoespasmo e broncoconstrição se referem à mesma coisa. Este fenômeno consiste na contração da musculatura dos brônquios, que são estruturas presentes nos pulmões. O efeito imediato disso é a dificuldade da passagem do ar pelas vias aéreas, o que compromete a respiração do paciente.