As primeiras referências de pessoas surdas são encontradas no povo Hebreu, por meio da Lei Hebraica, na antiguidade. ... Os surdos eram tratados como seres inválidos condenados à morte. Sócrates, em 360 a.C., acreditava que as pessoas surdas conseguiam se comunicar entre si e pelos ouvintes.
Afirmou: "todos os que nascem surdos também são mudos, mas podem emitir voz, são totalmente privados da palavra", e "os cegos são mais inteligentes que os surdos", porque ele acreditava que a audição era o mais importante órgão dos sentidos. Assim, durante séculos, os surdos foram tidos como não educáveis.
Historicamente os surdos estiveram marginalizados da sociedade, considerados diferentes, como bem salienta Sassaki (1997, p. ... Porém, uma vez reconhecida a deficiência auditiva, buscou-se proporcionar aos surdos sua inclusão social.
O Oralismo percebe a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada pela estimulação auditiva. Essa estimulação possibilitaria a aprendizagem da língua portuguesa e levaria a criança surda a integrar-se na comunidade ouvinte e desenvolver uma personalidade como a de um ouvinte.
Foi a partir do século XVI que as pessoas surdas passaram a ser vistas como educáveis. Na história da educação dos surdos, o primeiro educador de surdos teve, como alunos, filhos de pais abastados que queriam que seus filhos aprendessem a ler e escrever para que tivessem direito a receber herança.
CONCEPÇÕES HISTÓRICAS Até a Idade Média, a igreja católica acreditava que a alma do surdo não era imortal, devido ao fato de não conseguirem falar os sacramentos. Nos dias de hoje os impedimentos religiosos não existem mais com tanta intensidade, porém, o impedimento legal ainda está presente.
Em 1857, Huet veio ao Brasil a convite de D. Pedro II para fundar a primeira escola para surdos do país, chamada na época de Imperial Instituto de Surdos Mudos. ... Quase dez anos depois, em 2002, a Língua Brasileira de Sinais foi finalmente reconhecida como uma língua no Brasil.
Na antiguidade, algumas sociedades destinavam tratamento desumano aos surdos. ... Assim como qualquer outra diferença humana, os surdos não tinham direito à vida. Na idade média, apesar de terem direito à vida, os surdos não eram considerados seres humanos. Argumentava-se que eles não comunicavam como as demais pessoas.
Entre as principais conquistas, estão as vitórias legais, que contam com três importantes leis dos últimos 13 anos: a lei nº 10.
Em 1880, foi realizado o II Congresso Internacional, em Milão, que trouxe uma completa mudança nos rumos da educação de surdos e, justamente por isso, ele é considerado um marco histórico. ... As discussões do congresso foram feitas em debates acaloradíssimos.
Tradicionalmente, os historiadores dividem a História em cinco grandes períodos: Pré-História, Idade Antiga ou Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. ... Na história de surdos dividimos em 3 grandes fases: 1. Revelação cultural: Nesta fase os povos surdos não tinham problemas com a educação.
O Abade Charles-Michel de l'Épée (Versalhes, 25 de Novembro de 1712 — Paris, 23 de Dezembro de 1789) foi um educador filantrópico francês do século XVIII, que ficou conhecido como "Pai dos surdos".
Esse instituto foi criado por meio da Lei nº 839, de 26 de setembro de 1857, e recebia, em regime de internato, apenas alunos do sexo masculino. O professor francês, que também era surdo, lecionava e ocupava a direção da escola. Em 1861, no entanto, Huet abandonou a direção do instituto e foi para o México.
No Brasil, a história da educação de surdos iniciou-se com a criação do Instituto de Surdos-Mudos, hoje atual Instituto Nacional de Educação de surdos - INES, fundado em 26 de setembro de 1857, pelo professor surdo francês E. ... Pedro II para trabalhar na educação de surdos.
Em 1855 aconteceu a primeira iniciativa de educação de surdos quando um professor francês surdo foi convidado por D. Pedro II a vir para o Brasil e ele preparou um programa que consistia em usar o alfabeto manual e a Língua de Sinais da França. ... Pedro II um prédio para fundar uma escola de pessoas surdas.
O processo educacional dos surdos no Brasil tem o seu início no segundo império, na década de cinqüenta do século XIX, com as idéias trazidas da França por Edward Huet, momento no qual foi criado pela Lei no.
Instituto Nacional de Paris
1857
O atual Instituto Nacional de Educação de Surdos foi criado em meados do século XIX por iniciativa do surdo francês E. Huet, tendo como primeira denominação Collégio Nacional para Surdos-Mudos, de ambos os sexos. Em junho de 1855, E.
A convite de Dom Pedro II, Ernest Huet, um professor surdo francês e sua esposa chegam ao Brasil, em 1855, com o objetivo de fundar uma escola para surdos. Em 26 de setembro de 1857 é fundado o INES, como hoje é conhecido, na cidade do Rio de Janeiro.
Depende do grau de surdez. Quem apresenta algum nível de audição e estabeleceu a língua portuguesa como seu código de comunicação vai pensar em português. Já quem nasceu 100% surdo, mas foi educado com a língua de sinais, irá pensar com os gestos feitos para emitir cada mensagem.
Ernest Huet foi um padre que trabalhava com a educação de surdos na França utilizando língua de sinais. A mescla da língua de sinais aplicada por Huet com a língua utilizada pelos surdos brasileiros deu origem a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS).
Em 1855 o professor Huet apresentou ao Imperador um relatório referente à criação da escola para surdos, porém para que isso fosse possível o Império teria que arcar com as despesas.
Foi o abade francês Charles-Michel. Na metade do século XVIII, ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas.
Roch-Ambroise Auguste Bébian
SignWriting (escrita gestual, ou escrita de sinais) é um sistema de escrita das línguas gestuais (no Brasil, línguas de sinais). SignWriting expressa os movimentos as forma das mãos, as marcas não-manuais e os pontos de articulação.