A doença não é restrita a uma faixa etária. Ao contrário, ela acomete crianças, adultos e idosos, mas há uma cujos dados impressionam. “A prevalência da depressão em jovens de 18 a 29 anos é três vezes maior do que a prevalência em indivíduos com 60 anos ou mais”, afirma o psiquiatra Marcelo Calcagno Reinhardt.
Um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no último mês, serve de alerta para pais e responsáveis por adolescentes e pré-adolescentes. Conforme o documento, a depressão é a doença que mais afeta, em todo o mundo, jovens na faixa etária de 10 a 19 anos.
E não são exclusivas dos ricos: incidem mais frequentemente entre os pobres. Uma revisão recente publicada por economistas americanos reporta que 3% a 4% da população mundial sofre de cada uma dessas condições, e que as taxas de depressão, ansiedade e suicídio correlacionam negativamente com a renda.
Apenas em meados do século 19 os distúrbios mentais foram reconhecidos como doença e o primeiro DSM só surgiu em 1952. Anteriormente, casos de depressão e loucura estavam associados a mitos e superstições. O livro A história da Melancolia (Editora Artmed, 2016) relata esse percurso.
A primeira pessoa a descrever a depressão na história foi Hipócrates, médico grego considerado o pai de medicina, no século IV a.C. Naquela época Hipócrates desenvolveu um sistema que buscava explicar a ocorrência de diversas doenças por meio de fluidos corporais, que ele nomeou como fleuma, sangue, bile e bile negra; ...
Como era antigamente Foi no Renascimento que a depressão passou a se chamar de “Melancolia”, romantizando a doença, cuja a apatia significava insight e a fragilidade era o preço pago pela visão artística e a complexidade da alma.
Veja abaixo os quadros depressivos mais comuns e suas características:
A depressão é um transtorno mental caracterizado por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas.
Os principais neurotransmissores envolvidos na depressão são a serotonina e a noradrenalina[1]. Quando há um desequilíbrio na produção delas, a doença se instala. “Os neurônios precisam de neurotransmissores para se comunicar.
A depressão provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer. Pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos e pode diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas atividades normais no trabalho e em casa.
O que acontece no cérebro em casos de depressão? O cérebro é formado por células, os neurônios, que se comunicam por meio de substâncias chamadas neurotransmissores. Quando uma pessoa está em depressão, alguns neurotransmissores, por algum motivo, não circulam como deveriam.
Há uma série de hormônios que, quando bem alterados, podem desencadear a tristeza sem fim. É o caso da corticotrofina, do cortisol, do estrogênio, da progesterona e do T4. Alguns dificultam a comunicação cerebral. Outros interferem na ação da serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar.
Sintomas de ansiedade Mas a ansiedade afeta o nosso corpo, mente e desempenho de várias formas: Sintomas emocionais: tristeza, nervosismo, irritabilidade, Sintomas fisiológicos: coração acelerado, sensação de formigamento, falta de ar, sudorese, tontura, dor de cabeça, dores musculares, insônia.
Para aliviar os sintomas de cefaleia tensional é importante tentar relaxar, seja por meio de massagens, banho quente, atividades em grupo ou uso de medicamentos indicados pelo médico.
Sintomas da crise de ansiedade