Teorias pós-críticas do currículo Assim como as teorias críticas, a perspectiva pós-crítica criticou duramente as teorias tradicionais, mas elevaram as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito.
No campo do currículo, a expressão teorias pós-críticas é utilizada para se referir às teorias que questionam os pressupostos das teorias críticas, marcadas pelas influências do marxismo, da Escola de Frankfurt e em alguma medida da fenomenologia, discussões em que as conexões entre currículo, poder e ideologia são ...
De modo geral, os pós-estruturalistas rejeitam definições que encerrem verdades absolutas sobre o mundo, pois a verdade dependeria do contexto histórico de cada indivíduo. O pós-estruturalismo instaura uma teoria da desconstrução na análise literária, liberando o texto para uma pluralidade de sentidos.
O pensamento de Ralph Tyler sobre currículo escolar concorria com o de John Franklin Bobbitt, que, semelhantemente, propunha a educação nos moldes de uma empresa, o que influenciou a organização curricular em diversos países, como Estados Unidos e Brasil ( SILVA, 2013 ).
No discurso de Bobbitt (1918) o currículo significa a especificação precisa de objetivos, procedimentos e métodos para a obtenção de resultados que possam ser mensurados. Bobbitt, segundo Silva (2005), realça concepções de como a realidade deveria ser influenciada por diversos fatores, econômicos, políticos e sociais.
DA CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO Os estudos mais específicos sobre o cur- rículo tiveram início nos Estados Unidos, na década de 1920. Os movimentos migratórios e o amplo processo de industrialização gerou a necessidade de mais escolarização o que reper- cutiu diretamente nos currículos (BOBBITT, 2004).
O currículo aparece como objeto de estudo na década de 20 nos Estados Unidos. Nesse momento, o processo de industrialização e o movimento migratório intensificavam ainda mais a massificação da escolarização.