A Confederação do Equador (1824) foi um movimento revolucionário e emancipacionista de cunho republicano e separatista entre os monarquistas e os liberais.
A Confederação do Equador Olinda e Recife recusaram-se a aceitar a Constituição Outorgada de 1824. Figuras importantes, como Cipriano Barata, Frei Caneca e Pais de Andrade apoiaram este movimento contra o autoritarismo de D. Pedro I.
O fator motivador da Confederação do Equador foi a dissolução da Assembleia Constituinte, cujo objetivo era elaborar uma Constituição liberal, que limitasse os poderes do imperador.
Rumores de uma guerra entre Argentina e Brasil, que poderia forçar o império. O brasileiro a lutar em duas frentes facilitando assim a independência da confederação. ... Sentimento de que o nordeste brasileiro estava sendo excluido da política brasileira. O Divergências entre o imperador e o governador pernambucano.
A Confederação do Equador pode ser considerada como um desdobramento da Revolução de 1817, marcada pelo liberalismo radical e que fora reprimida por D. ... Em outros momentos da história, as idéias liberais encontraram terreno para expansão, como durante a Revolução do Porto e nos primeiros momentos pós independência.
A imposição da Constituição de 1824, o episódio da Confederação do Equador e o envolvimento do rei na sucessão do trono português figuravam os principais episódios responsáveis pelo desgaste político de Dom Pedro. No ano de 1831, a situação se agravou com novos episódios.
O término do Primeiro Reinado foi resultado direto das tensões e dos atritos que surgiram de D. Pedro I com a sociedade brasileira. Esse desgaste foi uma consequência direta do autoritarismo do imperador e de suas decisões equivocadas. Tudo isso levou o imperador a renunciar ao trono brasileiro em 1831.
Pedro, a rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como a rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicalizados no Brasil, culminaram na abdicação do imperador, formalizada no dia 07 de abril de 1831. ... Certos elementos de inoperância administrativa também contribuíram para a abdicação.
Durante essa época da história brasileira, os grandes desafios foram garantir o reconhecimento internacional do Brasil como nação independente, redigir uma constituição e lidar com duas revoltas que abalaram a estabilidade do país.