O óleo de imersão é um recurso geralmente utilizado com a objetiva de maior aumento, sua função é atuar como uma interface entre a lâmina e a lente frontal da objetiva, melhorando a qualidade da imagem visualizada.
Para aplicar o óleo de imersão na amostra analisada, deve-se colocar uma gota razoável de óleo na lâmina, mover a lente de maior ampliação até que esta entre em contato com o óleo e encontrar o foco da amostra. Em alguns casos, bolhas de ar podem ser formadas. Para eliminá-las, limpe o óleo e recomece o procedimento.
Na objetiva de 100x, que é chamada de objetiva de imersão, deve ser utilizado o óleo de imersão para que o índice de refração seja igual para a lâmina de vidro e o óleo.
Observação- com aumento de 100x: é necessário utilizar óleo de imersão para que os raios luminosos não sejam desviados pela camada de ar entre a lente e a lâmina. Para isto, anteriormente focalizar o preparado com a objetiva de 40x.
Já a lente objetiva 40x tem a capacidade de distinguir dois pontos muito mais próximos que a lente de 4x, possuindo assim maior Poder de Resolução. Em geral, o máximo de Poder de Resolução de um microscópio de luz está em torno de 0,2µm (usando a lente de 100x).
Após utilizar a objetiva com o óleo de imersão, limpá-la com panos especiais para lentes, como papel de óptica ou papel de filtro, passando o papel suavemente somente em um sentido. Caso o óleo de imersão seque na objetiva, limpar com álcool-cetona (7:3) ou xilol.
Para calcular o aumento total de um microscópio teremos, pois, que multiplicar o aumento próprio da objetiva pelo aumento da ocular. Ocular: é uma lupa. As mais simples possui no seu interior duas lentes e um diafragma. No interior da ocular temos então: lente de campo, diafragma e a ocular propriamente dita.
O microscópio óptico ou microscópio ótico é um instrumento óptico que faz uso da refração da luz oriunda de uma série de lentes, dotadas ou não de filtros multicoloridos e/ou ultravioleta, para ampliar a imagem de objetos invisíveis (ou de difícil visualização) a olho nu.
A empresa japonesa Hitachi desenvolveu o microscópio com maior resolução do mundo, baseado na transmissão de elétrons e capaz de realizar observações em nível atômico. O microscópio eletrônico de transmissão (MET) foi terminado nesta semana após quase cinco anos em desenvolvimento.
Hoje, existe uma grande variedade de tipos de microscópio para diferentes tipos de aplicações, divididos entre três categorias principais: a microscopia de luz, microscopia eletrônica e a microscopia de ponta de prova.
O microscópio eletrônico apareceu em 1932 e vem sendo rapidamente aperfeiçoado. As máquinas mais atuais permitem aumentos de 5 mil a 500 mil vezes, sem muita dificuldade. A diferença básica entre os microscópios óptico e eletrônico é que neste último não é utilizada a luz, mas sim feixes de elétrons.
O microscópio eletrônico possui dois tipos de transmissão e de varredura, a diferença entre os dois é que o de transmissão serve para estudar as estruturas cortadas em fatias muito finas, em contrapartida, os microscópios de varredura são utilizados para analisar a superfície do corpo de seres vivos, de células e de ...