O exame de ureia é um dos exames de sangue solicitados pelo médico que tem como objetivo verificar a quantidade de ureia no sangue para saber se os rins e fígado e estão funcionando corretamente. A ureia é uma substância produzida pelo fígado, como resultado do metabolismo das proteínas provenientes da alimentação.
Testados através de uma amostra de sangue, os níveis de ureia servem para avaliar a função renal. De modo geral, o exame tem maior proveito para pacientes com doença renal crônica, uma vez que o exame de creatinina também é indicado para a investigação de outros problemas relacionados ao rim.
Sintomas da uremia
Sintomas de creatinina alta
O tratamento medicamentoso correto, a correção dos fatores agressivos, controle das outras doenças de base como hipertensão e diabetes, melhora do estilo de vida e uma alimentação correta podem fazer com que haja uma discreta melhora da creatinina, e o mais importante, podemos mantê-la estável no decorrer dos anos, ...
Alguns sintomas que também podem surgir em casos de creatinina alta, incluem:
Marcos Vieira, “a pessoa deve fazer um exame de creatinina, parcial de urina e microalbuminuria. Para ser mais completo, faça também um ultrassom dos rins e vias urinárias”. O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres).
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
Todo paciente com doença renal crônica deve ter cuidados para manter o potássio no sangue dentro dos valores considerados normais (3,5 a 5,5 mEq/L) porque a falta ou o excesso enfraquecem o coração, podendo alterar o ritmo dos seus batimentos e levar até a morte súbita.
A forma crônica é uma lesão renal permanente, causada, por exemplo, pela diabetes, pressão alta (hipertensão), diversas infecções do tecido renal (glomerulonefrite) e o uso excessivo de alguns medicamentos, que podem reduzir a função renal a longo prazo.
Além disso, pessoas com doenças crônicas descontroladas, como pressão alta ou diabetes, também podem desenvolver uma doença renal crônica que vai provocando pequenas lesões nos rins ao longo do tempo, podendo terminar numa insuficiência renal. Veja quais os sinais de insuficiência renal e como é feito o tratamento.
As práticas recomendadas incluem:
Evitar frituras, molhos e carnes gordurosos. Uso de remédios que diminuam a perda de proteínas pelos rins (proteinúria): a proteinúria significa que os rins têm alguma lesão, então reduzir a perda de proteínas é fundamental para desacelerar a progressão da doença renal crônica.
Veja os melhores alimentos para manter o bom funcionamento dos rins
Para manter uma boa função renal, é preciso ter uma dieta equilibrada, evitar excessos de sal, sobrecargas de proteínas, sobrepeso e obesidade, manter um bom controle dos níveis de glicemia e a pressão arterial controlada, não fazer uso de medicações que são tóxicas aos rins (como anti-inflamatórios), ingerir água em ...
Frutas Cítricas: Frutas como a Laranja, o Melão ou o Limão possuem o ácido cítrico que é capaz de dissolver e prevenir a formação de cristais (pedras) nos rins. Ingerir essas frutas em forma de sucos também é uma opção desde que seja natural (evitando excessos de açúcar por exemplo).
A falta de vitamina D pode levar a um funcionamento inadequado dos rins. A falta de vitamina D pode ser muito prejudicial para o organismo, especialmente para os rins. Essa vitamina tem a importante função de absorver o cálcio presente no sangue, mantendo-o em quantidades adequadas para a regulação do metabolismo ósseo ...
Todo paciente que possui algum grau de disfunção renal só deve consumir suplementos e vitaminas com supervisão médica ou de nutricionista capacitado.
A vitamina D é conhecida por ter inúmeros benefícios para a saúde. Entretanto, um estudo de caso recente indica que o uso excessivo de vitamina D pode causar problemas no rim em pessoas que não tem deficiência da vitamina.
A vitamina D3 não deve ser administrada em pacientes com hipercalcemia e deve ser administrada com cautela em paciente com insuficiência renal ou cálculos, ou em pacientes com doença cardíaca, que apresentam maior risco de dano ao órgão caso ocorra hipercalcemia.
Hoje, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia não indica a suplementação de vitamina D para toda a população, e sim para aqueles com risco de deficiência. Há recomendações específicas para indivíduos com esse risco, entre eles idosos, pacientes com osteoporose, obesos, grávidas e outros.