Datação absoluta consiste em indicar a idade numérica de uma rocha através do decaimento radioativo de certos isótopos, enquanto que a datação relativa consiste em estabelecer uma relação entre estratos, indicando o mais antigo e o mais recente, pelo princípios da sobreposição dos estratos, da inclusão, da identidade ...
A idade absoluta pode ser determinada de duas maneiras: pelo conteúdo fossilífero ou pela datação radiométrica, que utiliza a radioatividade natural das rochas. Se a rocha contém fósseis, sua idade será a idade desses fósseis. Isso é muito simples, mas é um método com enormes limitações.
A datação de objetos arqueológicos é um processo interdisciplinar, envolvendo física, química e biologia. Todos os métodos para se inferir a idade de um artefato ou de fósseis são baseados no estudo das alterações químicas e físicas que acontecem lentamente ao longo do tempo com o material de que o objeto é feito.
Existem dois métodos principais usados para fazer as datações de fósseis e rochas, são eles a datação relativa e a datação absoluta.
O método usado é chamado de datação radioativa, se baseia no fenômeno da radioatividade e foi descoberto no final do século XIX. A radioatividade faz os átomos perderem partículas (prótons ou nêutrons) na forma de radiação, causando variação no seu número de massa ou em seu número atômico.
A datação de um fóssil pode ser feita com base no percentual já conhecido do Carbono-14 (C14) em relação ao Carbono-12 (C12) da matéria viva (sem decomposição). ... O carbono 14 é um isótopo radioativo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque apresenta massa atômica 14.
Geólogos usam a datação radiométrica para estimar a quanto tempo as rochas se formaram e para inferir as idades de fósseis contidos nessas rochas. Os elementos radioativos decaem. O universo é cheio de elementos radioativos de origem natural.
"Para os fósseis mais antigos, há uma margem de erro de cinco mil anos, enquanto os mais recentes têm uma variação permitida de cerca de mil anos", esclarece o professor Rualdo Menegat.
Os cientistas estudaram nove ossadas humanas da região de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Dos mesmos sítios arqueológicos de Luzia, a ossada de uma mulher que teria vivido há mais de 11 mil anos e é considerada a primeira brasileira.
O crânio foi encontrado na década de 1970 em Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, por uma missão francesa liderada pela arqueóloga Annette Laming-Emperaire. Luzia apresentou uma datação relativa entre 11 mil e 11,5 mil anos, o que faz do crânio um dos mais antigos do Brasil e também de todo o continente americano.
Os primeiros artefatos de pedras primitivos da África oriental foram descoberto na Garganta de Olduvai, na Tanzânia, na metade do século 20. Na década de 1960, aquelas ferramentas foram associadas à descoberta de fósseis do Homo habilis, espécie que viveu entre 2,1 milhões e 1,5 milhões de anos atrás.
Vestígios encontrados no Marrocos têm 300 mil anos, 100 mil a mais do que o esperado. Descoberta pode obrigar cientistas a rever evolução do 'Homo sapiens' Cientistas descobriram no Marrocos fósseis de Homo sapiens datados de 300.
Segundo Haile-Selassie, trata-se do melhor exemplar encontrado até agora de um ancestral do homem, semelhante a um primata, chamado Australopithecus anamensis - o mais antigo data de 4,2 milhões de anos atrás.
Fóssil mais antigo do Homo erectus é encontrado na África do Sul.
megalossauro
Para ser considerado fóssil, é preciso que o resto ou vestígio se apresente como pertencente a uma época geológica anterior à atual (holoceno), ou seja, que seja mais antigo do que 11 mil anos. A depender do estado de conservação, restos ou vestígios que tiverem menos de 11 mil anos são classificados como subfósseis.