Tropeiro, condutor de tropa, arrieiro ou bruaqueiro é a designação dada aos condutores de tropas ou comitivas de muares e cavalos entre as regiões de produção e os centros consumidores no Brasil a partir do século XVII.
A figura do tropeiro, à maneira do gaúcho das pampas da Argentina ou do Uruguai, identificava-se pela sua vestimenta adaptada à viagem árdua: manta, camisa de flanela, chapéu e botas que o protegiam das vicissitudes do clima. Acampava todas as noites protegido apenas pela manta e pelas tendas feitas de couro.
Resposta:carne,toucinho, café,arroz,feijão,gatinha,milho,rapadura, aguardente,algodão,trigo,queijo e doces! Também animais como:Galinhas,carneiros,patos e etc...
Eram os tropeiros – assim chamados por conduzirem as tropas de animais pelas tantas rotas que ligavam cidades próximas ou distantes. ... Transportavam animais para serem vendidos nas grandes feiras que aconteciam na cidade de Sorocaba, no estado de São Paulo.
As mercadorias importadas e alimentos eram trazidos no lombo de mulas que cortavam várias trilhas capazes de integrar diferentes pontos do território. Quando não aproveitavam as estradas há muito tempo abertas pelos índios, os tropeiros tinham o trabalho de desbravar a mata virgem para a criação de novas rotas.
Em suas viagens, o tropeiro usava roupas comuns: calça, camisa, chapéu para se proteger do sol e da chuva, lenço, facão, cinto de couro com vários bolsos (guaiaca), botas fortes, esporas (instrumento de metal atrás das botas) e relho (chicote de couro torcido).
Os pousos com barracas ou toldos eram bastante usados pelos tropeiros na improvisação de um abrigo para pernoitar.
Basicamente o traje de um tropeiro era composto por um grande chapéu de feltro marrom ou cinza, a camisa acompanhava a cor do chapéu e era feita de um tecido muito resistente. Ainda fazia parte do traje uma capa, ou manta, que ficava sobre os ombros e tinha a finalidade de proteger do frio.
Bom os tropeiros faziam o comércio de animais (mulas e cavalos) entre as regiões sul e sudeste. Comercializavam também alimentos, principalmente o charque (carne seca) do sul para o sudeste.
O básico que o tropeiro levava para comer no caminho era o feijão, o arroz, a carne-seca e o toucinho. ... Depois do feijão cozido, fazia-se o café, e, numa panela, fritava-se o toucinho, preparando um feijão tropeiro bem gordo, completando com a farinha de milho.
A alimentação dos tropeiros era constituída, basicamente, por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). ... Uma bebida muito comum entre os tropeiros era a Jacuba.
Resposta. Como os tropeiros faziam grandes viagens com seus muares os alimentos secos e com menos probabilidade de estragar eram os mais indicados, como por exemplo, as farinhas de milho e mandioca, feijão, carne seca e toucinho.
Resposta. Resposta: Ao mesmo tempo a riqueza gerada pela mineração foi responsável por estimular uma série se atividades paralelas, urbanas, reforçando ainda mais a atividade dos tropeiros, que transportavam os mais variados produtos e ainda cumpriam o papel de mensageiros.
Os tropeiros forneciam animais e alimento, além de outros produtos, para os indivíduos que se encontravam no interior a procura de minérios, sendo fundamentais para a ascensão da atividade.
Verificado por especialistas. A importância dos tropeiros para o desenvolvimento de algumas cidades foi grande porque foi a partir da presença deles que se formaram pequenos agrupamentos humanos, vilas que transformaram-se em centros urbanos.
Podemos apontar a importância dos tropeiros na formação do território brasileiro como fundamental, visto que os mesmos contribuíam econômica e culturalmente com a sociedade, além de desbravar diversos territórios pelas diversas regiões de interior pelo Brasil.
A rota é proveniente de uma antiga rota do Caminho das Tropas, pela consequência do Tropeirismo no Paraná. Aonde os tropeiros se abrigavam de um dia para o outro, foram se transformando em núcleos, que deram origem as vilas, sendo que muitos desses lugares hoje são cidades.
SOROCABA – A rota criada pelos tropeiros paulistas, que entre os séculos 18 e 19 saíam de Sorocaba para adquirir muares chucros no Sul do País, será resgatada em um projeto envolvendo as Secretarias de Turismo dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Ao longo do percurso, do Caminho do Viamão, os pousos dos tropeiros deram origem a importantes cidades como: Viamão, Vacaria, Lages, Rio Negro, Lapa, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, Carambeí, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Sengés, Itararé, Itapeva, Itapetininga, Sorocaba, entre outras.