A senescência abrange todas as alterações que ocorrem no organismo humano no decorrer o tempo e que não configuram doenças. São, portanto, as alterações decorrentes de processos fisiológicos do envelhecimento.
Todos que chegam à velhice experimentam as alterações fisiológicas (normais) desse processo, o que denominamos SENESCÊNCIA. Por exemplo, temos a leve perda auditiva (presbiacusia), diminuição da visão (presbiopia), leve alteração da memória, entre outras mudanças que não caracterizam doenças.
Enquanto a senescência é o envelhecimento fisiológico do organismo marcado por um conjunto de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas , a senilidade se caracteriza por afecções que acometem o indivíduo idoso (CARDOSO, 2009).
A demência senil é caracterizada por uma perda progressiva e irreversível das funções intelectuais, como alteração de memória, raciocínio e linguagem e perda da capacidade de realizar movimentos e de reconhecer ou identificar objetos.
Senilidade pode ser definida como uma condição que envolve processos degenerativos cerebrais decorrentes do envelhecimento associado a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão ou maus hábitos cotidianos. Essas condições do envelhecimento necessitam de abordagens e tratamentos específicos.
Sintomas gerais de demência
Estágio 1: Nenhuma dificuldade subjetiva ou objetiva. Estágio 2: Queixas subjetivas de esquecimento. Estágio 3: Redução da capacidade de trabalho evidente aos colegas e dificuldade de viajar para locais novos. Estágio 4: Dificuldade para realizar tarefas complexas (bancárias, jantares para amigos, etc.).
No geral, depende da evolução do quadro. Após o diagnóstico correto, de 4 a 8 anos em média. Mas existem casos em os que pacientes vivem com a doença muitos anos ou décadas. Isso dependerá do estágio da doença e o adequado tratamento.
Como é feito o diagnóstico: O diagnóstico desse tipo de demência é feito por meio de exames laboratoriais, para excluir outras doenças, e exames de imagem, como tomografia computadorizada do crânio e ressonância magnética, por exemplo, para avaliar o funcionamento cerebral.
O diagnóstico da demência é feito após ter executado um exame físico e ter feito perguntas sobre a história médica da pessoa. O exame físico inclui um exame neurológico completo e testes para verificar funções mentais. Isto é denominado exame mental do estado.
O MMSE é o teste neuropsicológico mais comum para o rastreio da Doença de Alzheimer e de outras causas de demência. Avalia capacidades, tais como leitura, escrita, orientação e memória a curto prazo. Neste teste ser-lhe-ão realizadas questões sobre o sítio em que se encontra e que dia é.
Os exames laboratoriais obrigatórios na investigação etiológica de uma síndrome demencial são o hemograma, as provas de função tiroidiana, hepática e renal, as transaminases hepáticas, as reações sorológicas para sífilis e o nível sérico de vitamina B12.
Como é que a DFT é diagnosticada? Existem várias técnicas utilizadas para realizar o diagnóstico tais como, imagiologia cerebral, eletroencefalograma ou testes neuropsicológicos. Estes testes podem ajudar a determinar se a Demência é de tipo Frontotemporal ou se é de outro tipo, como por exemplo Doença de Alzheimer.
Exames de imagem que auxiliam no diagnóstico de Alzheimer O primeiro é a Tomografia Computadorizada, que permite tirar raios-x de diferentes ângulos, resultando em uma imagem tridimensional do cérebro. Com a tomografia, pode-se excluir a possibilidade de tumor, AVC, hemorragia, dentre outras causas de demência.
F02 - Demência em outras doenças classificadas em outra parte