No Brasil, o neoclassicismo apareceu em 1816 com a chegada da Missão Francesa, contratada para fundar e dirigir no país uma escola de artes e ofício, localizada no Rio de Janeiro. Após 10 anos, em 1826, é fundada a Academia Imperial de Belas artes, atraindo outros pintores estrangeiros para o Brasil.
O Arcadismo no Brasil teve início, em 1768, com a publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa.
Os principais autores árcades são Tomás Antônio Gonzaga, autor do clássico “Marília de Dirceu” e das revolucionárias “Cartas Chilenas”; Cláudio Manuel da Costa, poeta de grande qualidade; Basílio da Gama, que escreveu o livro “O Uraguai”; e Santa Rita Durão, autor de “Caramuru”.
No Brasil, o Arcadismo teve como marco inicial a publicação de “Obras Poéticas”, de Cláudio Manuel da Costa em 1768 e, ademais, a fundação da “Arcádia Ultramarina”, em Vila Rica. Vale lembrar que o nome dessa escola literária provém das Arcádias, ou seja, das sociedades literárias da época.
O arcadismo é uma escola literária que surgiu na Europa no século XVIII mais precisamente entre 1756 e 1825, também denominada de setecentismo ou neoclassicismo. O nome "arcadismo" é uma referência à Arcádia, região campestre do Peloponeso, na Grécia antiga, tida como ideal de inspiração poética.
A poesia Arcade valoriza o contato com a natureza e repudia as coisas inuteis com cenário de paisagens campestres e bucólicas, em contraste com o avanço industrial e a realidade social estabelecida na época. Destaca-se uso de frases latinas. além de pseudônimos gregos e latinos.
Assim como o lusitano, o arcadismo brasileiro defende uma poesia mais simples, de imitação da natureza que se opunha ao Barroco, estética que lhe é anterior. ... Por isso, a poesia árcade (que se opõe à barroca) buscava uma poesia mais simples, privilegiando o verso, valorizando as formas fixas, como soneto e odes.