Legitimidade é um termo utilizado em Teoria Geral do Direito, em Ciência Política e em Filosofia Política que define a qualidade de uma norma (em Teoria Geral do Direito) ou de um governo (Teoria Geral do Estado) ser conforme a um mandato legal, à Justiça, à Razão ou a qualquer outro mandato ético-legal.
-I. " . a presunção de legalidade implica que ato exarado pela Administração presume-se legal (conforme o direito), valendo até o reconhecimento jurídico de sua nulidade.
Os três tipos de legitimidade política descritos pelo sociólogo alemão Max Weber são: tradicional, carismático e racional-legal.
O poder, para Weber, pode legitimar-se de três formas, uma estatuída, uma consuetudinária e outra afetiva, respectivamente as dominações: Legal, Tradicional e Carismática.
Para Weber a análise irá partir da religião, economia e sociedade. Irão existir, para Max Weber, três tipos de base de legitimidade da dominação (tipos puros de dominação legítima): Dominação Legal, Tradicional e Carismática (funda-se no puro afeto).
Max Weber observa que o poder racional ou legal cria em suas manifestações de legitimidade a noção de competência, o poder tradicional a de privilégio e o carismático dilata a legitimação até onde alcance a missão do “chefe”, na medida de seus atributos carismáticos pessoais.
Dominação seria, nas palavras de Weber, “a probabilidade de encontrar obediência para ordens específicas (ou todas) dentro de determinado grupo de pessoas”|2|. Por isso, a dominação (que é legitimada pela aceitação) confere a autoridade a quem exerce o poder.
Max Weber (1991, p. 33) apresenta um clássico conceito de poder ao asseverar que: “poder significa toda probabilidade de impor a vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”.
Podemos dizer que o poder é o domínio sobre algo, geralmente mantido por uma hierarquia. A conquista pode se dar por vários fatores sociais e históricos. No entanto, o poder se manifesta através do domínio e opressão daqueles que não têm poder.
Resposta. Max Weber estabelece que o poder é a imposição da vontade de uma pessoa ou instituição sobre os indivíduos. Quando alguém tenta, pela força física, estatal, legal ou de autoridade, impor a sua vontade sobre indivíduos, essa pessoa está exercendo o poder.
Esse conceito nos foi apresentado por Michel Foucault, e significa dizer que todas as instituições , a religião, a medicina, a psiquiatria, a escola, são partícipes da estrutura de poder, de manter a ordem no indivíduo, e mantê-lo dentro dos limites morais e sociais aceitáveis pela macro estrutura do poder que seria o ...
Foucault rompe com as concepções clássicas deste termo e define o poder como uma rede de relações onde todos os indivíduos estão envolvidos, como geradores ou receptores, dando vida e movimento a essas relações. Para ele, o poder não pode ser localizado e observado numa instituição determinada ou no Estado.
Para Foucault o poder é uma prática social constituída historicamente. São formas díspares, heterogêneas, em constante transformação. Constata Foucault que o poder está por toda parte e provoca ações e uma relação flutuante, não estando em uma instituição nem em ninguém.
Microfísica do poder' é uma coletânea de artigos, cursos, entrevistas e debates, em que Foucault analisa questões relacionadas à medicina, à psiquiatria, à geografia, à economia, mas também ao hospital, à prisão, à justiça, ao Estado, ao papel do intelectual, à sexualidade, dentro outros temas.
A macrofísica do poder ocorre quando o poder é exercido por instituições muito grandes. Nesse caso, podemos considerar como grandes instituições o Estado e a Igreja. Microfísica do poder acontece através de pequenas instituições que são dividas em pequenas áreas. Nesse caso, temos escolas, hospitais, entre outros.
Foucault afirmava que o discurso tido como verdadeiro é portador de Poder. Mas, por outro lado, ele concebeu o poder como luta. O Poder não possui, assim, uma identidade própria, unitária e transcendente, mas está distribuído em toda a estrutura social e é sempre produzido, socialmente.
Como diz Foucault, "toda forma de saber produz poder". ... O saber/poder conduz tanto a um maior entendimento quanto a um controle maior. É o que quis dizer Foucault em Vigiar e Punir.
O ponto fundamental de toda esta análise é que saber e poder se implicam mutuamente: não há poder sem que se tenha estabelecido um saber, como também, o saber constitui relações de poder. Assim, onde há saber, há poder. É importante acrescentar: onde há poder, há resistência.
Segundo Foucault, que empreendeu uma análise de como a constituição de relações de poder conduz campos de saber, reciprocamente saberes engendram relações de poder. ... Dessa forma, se o conhecimento gera poder, podemos dizer que, quanto mais se estuda, mais abrem-se possibilidades.
O ponto fundamental de toda esta análise é que saber e poder se implicam mutuamente: não há poder sem que se tenha estabelecido um saber, como também, o saber constitui relações de poder. Assim, onde há saber, há poder. É importante acrescentar: onde há poder, há resistência.
Scientia potentia est (ou "scientia est potentia" ou também "scientia potestas est") é uma expressão em latim que significa conhecimento é poder. ... A frase implica que, com a aquisição de conhecimento e da educação, o nosso potencial e habilidades na vida aumentarão.
Bacon dizia que devemos avaliar as circunstâncias em que um fenômeno ocorre (ou não ocorre), detalhando seus casos particulares para relacionar um ao outro. Esse pensamento por “indução” levaria ao conhecimento que, para o filósofo, era o caminho para o homem passar a usar as forças da natureza a seu favor.
Teoria de Bacon (teoria dos ídolos ou crítica dos ídolos) a concepção natural, que estuda as ciências naturais, a lógica e a metafísica; a concepção antropológica, que trata de temas relacionados ao convívio humano, como a política e a ética.