A circulação extracorpórea é um recurso conceitualmente simples, seguro e de fácil manuseio. Ela é utilizada na cirurgia cardíaca para desviar o sangue não oxigenado do paciente e devolver sangue reoxigenado para a sua circulação. Essa técnica é feita por uma bomba oxigenadora (máquina coração – pulmão).
Durante a circulação extracorpórea o sangue venoso é drenado para um reservatório e bombeado através de um oxigenador. O sangue oxigenado retorna para o recipiente através de um tubo conectado à circulação arterial.
A Circulação Extracorpórea consiste na substituição temporária das funções de órgãos vitais de um paciente, como coração e pulmão, quando eles estão inoperantes durante uma complexa cirurgia cardíaca, por exemplo. ... O profissional habilitado a operar a máquina de Circulação Extracorpórea é denominado de Perfusionista.
Figura 29: Sistema de cardioplegia adulto e infantil. O débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. O débito cardíaco fornecido pela CEC é um fluxo contínuo, laminar, pois não há pulsação cardíaca.
Tipos de Cirurgia Cardíaca
De acordo com o ministério, o valor pago a um médico por uma cirurgia de ponte de safena, por exemplo, passará de R$ 1.
Quanto tempo dura uma cirurgia no coração? A duração de um procedimento cirúrgico que envolva o coração dependerá de fatores diversos, incluindo, é claro, o tipo de cirurgia que está sendo feito naquele momento. Algumas delas, por exemplo, duram cerca de 2 a 4 horas, enquanto outras podem levar de 6 a 8 horas.
Antigamente, as cirurgias cardíacas eram consideradas de alto risco. Hoje, não é mais assim. Os riscos da cirurgia cardíaca são baixos, apesar de variarem de acordo com a condição de saúde geral de cada paciente. A mortalidade da cirurgia de revascularização do miocárdio é de cerca de 1,4%.
Qual é a cirurgia mais perigosa que existe? A hepatopancreatoduodenectomia.
Um dos enxertos mais utilizados para a realização dos desvios de sangue (pontes) é a veia safena, por isso, este procedimento cirúrgico recebeu este nome. Um levantamento recente concluiu que a expectativa média de vida após uma CRM aproxima-se de 18 anos.
Devidamente demonstrada a existência de doença grave - cardiopatia grave, com a realização de cirurgia para colocação de duas pontes de safena e uma mamária, bem como o desencadeamento da doença devido ao trabalho em presídio de segurança máxima, com alto nível de estresse, é devida a aposentadoria com proventos ...
Como em toda cirurgia, o procedimento não é isento de riscos, que varia dependendo da idade, função do ventrículo esquerdo, função renal, presença ou não de infarto ou AVC antes da cirurgia, doença pulmonar prévia, entre outras. O risco de morte é de cerca de 1 a 2%.
O paciente deve procurar dormir nos primeiros 15 dias após alta hospitalar, deitado de costas para evitar átrio e compressão do osso esterno. Deve sentar-se por tempo prolongado (principalmente se tiver incisão nas pernas). Mantenha as pernas elevadas. Não cruze as pernas.
Para cada um desses itens, temos cuidados específicos, tais como: monitorização cardíaca; balanço hídrico; administração de hemoderivados; mudanças de decúbito; uso de curativos protetores; avaliar as condições da pele; observar necessidade de reposição hídrica; coletar e avaliar exames laboratoriais; oferecer ...
Nos primeiros dias poderá abraçar um travesseiro contra a barriga para tossir, porém mesmo que doa um pouquinho deverá realizar os exercícios propostos pelo seu fisioterapeuta e o quanto antes deverá tentar sair da cama e caminhar.
Inotrópico (dobutamina): Iniciar/ajustar se baixo débito cardíaco e metas hemodinâmicas inadequadas, não responsivas a volume. Vasopressor (noradrenalina): Iniciar/ajustar se hipotensão não responsiva a volume. Transfusão de Hemácias: se metas hemodinâmicas inadequadas e Hb < 8 g/dL (individualizar se 8-10 g/dL).
As complicações precoces mais comuns são: hemorragia, hematoma, edema, infecção e deiscência de sutura. Para a prevenção das mesmas, o paciente deve ser visto no máximo 48 horas após a cirurgia. O mais comum é a presença de derrame pleural e atelectasia.
Dentre as principais causas dessa, tem-se: A atelectasia, que costuma ocorrer nas primeiras 24hrs; flebite, nas primeiras 48hrs; infecção do trato urinário, em até 72hrs; infecção da ferida operatória em até 5 dias após; e abcesso/coleção intracavitária com um período de até 7 dias depois.
As complicações cardiovasculares mais comuns são: arritmias cardíacas, hipertensão, hipotensão que resultam em trombose venosa profunda, infarto agudo do miocárdio e hipoperfusão periférica. As causas de arritmias cardíacas pós-operatórias incluem: hipovolemia, dor, desequilíbrios eletrolíticos, hipoxemia e acidose.