O atendimento inicial à vítima de trauma se divide em quatro etapas seqüenciais: 1) Controle de cena; 2) Abordagem primária; 3) Abordagem secundária; 4) Sinais vitais e escalas de coma e trauma.
Perante este entendimento, são propostas atualmente três fases para as condições de avaliação da cinemática do trauma: pré-colisão, colisão e pós-colisão (PHTLS, 2007)....Essa energia existe em cinco formas físicas, cuja descrição você acompanha mais adiante:
Dependendo do tipo de lesão, os traumas podem ser divididos em três categorias:
Compreende, portanto, três etapas:
A cinemática do trauma, como vimos, é a análise das condições em que ocorreu o acidente. É primordial estudar a cena e considerar, entre outros fatores, a direção do impacto, a velocidade, o tamanho do paciente e os sinais de liberação de energia.
Trauma é uma definição ampla usada para descrever lesões causadas por uma força externa devido a acidentes, violência ou auto-agressão. É categorizado por mecanismos de lesão que incluem: trauma penetrante, trauma contuso ou sua combinação.
O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado e define prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de padronizar o atendimento. Ou seja, é uma forma rápida e fácil de memorizar todos os passos que devem ser seguidos com o paciente em politrauma.
A cinemática do trauma é caracterizada como o processo de avaliação da cena de um acidente para determinar quais lesões pode ter ocorrido das resultantes forças que agem sobre um corpo. Esta avaliação é fundamental, pois determinará a sua avaliação que o corpo sofreu com as forças que atuam em um acidente.
A colisão frontal tem o que se chama de efeito tesoura porque cabeça e tronco são projetados violentamente para frente produzido lesões de face, cabeça, pescoço, lesões internas no abdome e coluna lombar. A vítima nessa condição tem 25 vezes mais possibilidade de ir a óbito.
Colisão Lateral As principais partes de um corpo atingidas por este tipo de acidente constituem geralmente com a rotação de pescoço, bem como lesões na parte lateral do corpo, como braços, pernas, costelas, etc.
Segundo o enfermeiro, biomecânica do trauma é o processo de avaliação da cena de um acidente para determinar quais lesões podem ter decorrido da resultante de forças. Já o trauma é a lesão caracterizada por alteração estrutural e fisiológica.
A classificação mais comum é a que delimita as fraturas expostas e fechadas: Fratura exposta: o osso quebrado lesionou a pele e está exposto ao ambiente; Fratura fechada: a pele fica intacta, ou seja, o osso não fica exposto ao ambiente.
Fase pré-colisão: Inclui eventos que precedem o incidente ou condições prévias do acidente. Ex: Avanço de sinal, alta velocidade, pista escorregadia, ingestão de bebidas alcoólicas, etc. Fase de colisão: Começa no momento do impacto entre um objeto em movimento e um segundo objeto.
No aberto existe solução de continuidade da pele; enquanto que no fechado, também denominado contusão abdominal, a pele está íntegra, sendo que os efeitos do agente agressor são transmitidos às vísceras através da parede abdominal, ou se dão por contragolpe ou desaceleração.
No trauma fechado, duas forças estão envolvidas no impacto: mudança brusca de velocidade (aceleração ou desaceleração) e compressão. Elas podem ser resultantes de quedas, colisões automobilísticas, acidentes com pedestres, agressões, etc. Quando um veículo se choca contra um obstáculo fixo, ocorrem duas colisões.
Para facilitar o estudo, os traumas abdominais foram divididos em: trauma aberto (ferimentos por armas de fogo ou por arma branca) e trauma fechado (contusão). Dentro de cada divisão foram analisadas as vísceras e as regiões associadas mais atingidas.
O trauma abdominal fechado pode ser associado à fratura da pelve, que leva à perda adicional de grande quanti- dade de sangue par a cavidade abdominal ou retroperitônio, sem sinais exter- nos de hemorragia.
O trauma abdominal fechado pode ser associado à fratura da pelve, que leva à perda adicional de grande quanti- dade de sangue par a cavidade abdominal ou retroperitônio, sem sinais exter- nos de hemorragia.
Inspeção. Lesões penetrantes, por definição, causam ruptura da pele, mas os médicos devem se certificar de inspecionar o dorso, região glútea, flanco e parte inferior do tórax além do abdome, particularmente quando há lesão por arma de fogo ou explosivos.
Administrar oxigênio; Monitorizar a oximetria de pulso; • Controlar sangramentos externos; • Instalar acesso venoso; Realizar a reposição volêmica. Cuidados com objetos empalados/encravados.
O tratamento hospitalar ao politraumatizado inicialmente inclui a preparação do ambiente para o paciente buscando o material de entubação, soluções salinas aquecidas, preparo dos monitores, comunicação com a radiologia para que esta se prepare.
A primeira verificação deve ser feita pelo método AVDI: Alerta, resposta a estímulo Verbal, resposta a estímulo Doloroso ou inconsciente aos estímulos. Depois da primeira classificação, o paciente deve passar por um novo teste ao chegar na unidade de atendimento. Exposição com controle da hipotermia.
O protocolo de trauma, na verdade, é um conjunto de cuidados básicos extremamente importantes em algum evento acidental que visa garantir a sobrevivência dos envolvidos.
Consiste em padronizar o sistema através da sequência de atendimento ABCDE, através da avaliação inicial ou primária e da avaliação secundária, após a estabilização da vítima. A avaliação inicial ou primária visa a identificação das lesões e estabilização simultânea do paciente vítima de trauma.
A 10ª edição do programa Suporte de Vida Avançado ao Trauma (ATLS), do inglês Advanced Trauma Life Support, trouxe diversas novidades e recomendações sobre o manejo e atendimento emergencial de paciente com diversos tipos de trauma.
Passo “A” (Airway) – Vias aéreas com controle cervical; 2) Passo “B” (Breathing) – Respiração (existente e qualidade); 3) Passo “C” (Circulation) – Circulação com controle de hemorragias; 4) Passo “D” (Disability) – Estado neurológico 5) Passo “E” (Exposure) – Exposição da vítima (para abordagem secundária).