A extrassístole atrial é um batimento cardíaco extra produzido pela ativação elétrica dos átrios antes de um batimento cardíaco normal. Em pessoas sadias, os batimentos ectópicos atriais ocorrem como batimentos adicionais e raramente produzem sintomas.
As taquicardias supraventriculares são arritmias que aceleram subitamente os batimentos cardíacos e se originam nas câmaras superiores do coração (átrios). Podem ser secundárias a focos de atividade elétrica anormal ou a circuitos de reentrada (vias acessórias, Wolff-Parkinson-White e reentrada nodal).
A extrassístole supraventricular (isolada) é um batimento precoce e "fora do lugar" no ritmo do coração, que em geral não é um batimento funcional como os outros.
Nem sempre elas são percebidas, em média, um coração adulto bate cerca de 100 mil batimentos por dia, e podemos apresentar normalmente 4 a 7 mil batimentos considerados extra-sístoles, sem ser motivos de preocupação.
560 extrassistoles em 24h é considerado baixa incidência, porém, há que se considerar a morfologia dessas extrassistoles, presença ou não de sintomas, cardiopatia ou condições associadas, pra daí avaliar a necessidade de prosseguir a investigação ou somente acompanhar.
Extrassístoles não são perigosas desde que não sejam tão frequentes. É possível quantificar as extrassístoles através de um Holter de 24h. Se a densidade de extrassístoles for muito alta, é necessário usar medicações para inibi-las e evitar o que chamamos de taquicardiomiopatia, quando o coração começa a enfraquecer.
Na grande maioria das vezes, a arritmia cardíaca que mais provoca o sintoma da palpitação é a Extrassístole (seja ela ventricular ou supraventricular). Isso leva uma quantidade enorme de queixas dos pacientes por causa das PALPITAÇÕES.
Causas possíveis de levar ao surgimento dessas arritmias incluem por uso de certas substâncias como cafeína e outros estimulantes (termogênicos de academias, bebidas energéticas), álcool, drogas ilícitas e mesmo em situações que aumentam a quantidade de adrenalina em seu organismo (estresse intenso, exercício físico), ...
O "stress" pode intensificar as extra-sistoles e pausas compensatórias, assim como o exercício físico aeróbico, realizado de maneira frequente, pode diminuir sua ocorrência. Deve ser observado se não há algum fator medicamentoso associado, e se há alguma questão subjacente a ser investigada mais profundamente.
Algumas técnicas que podem ajudar a normalizar os batimentos cardíacos são:
Na maior parte das vezes, o exercício físico moderado é benéfico para os pacientes que possuem arritmias, como as extra-sístoles e a fibrilação atrial, ajudando a suprimi-las.
A arritmia sinusal pode aparecer na forma de taquicardia. Uma vez controlada e com diagnostico preciso o paciente estará liberado para atividade física regular.
Quem tem problemas cardíacos pode praticar atividade física? A resposta é sim. Realizar exercícios também é recomendado para pacientes cardiopatas, inclusive a prática regular e adequada pode reduzir a mortalidade em até 30%.
Isquemia e perfusão miocárdica Apesar do melhor desempenho físico e da redução dos sintomas nos pacientes coronariopatas, não há evidências conclusivas de que o treinamento físico isoladamente possa aumentar o calibre dos vasos, aumentar o desenvolvimento de colaterais ou reverter as obstruções coronarianas6,9.
Segundo a pesquisa realizada pelo professor Leandro Gonçalves, da Faculdade Drummond, de São Paulo, a atividade física no estilo musculação deve ser iniciada o mais rápido possível após o infarto, para que o remodelamento cardíaco seja positivo.
O fato de um paciente apresentar Angina Estável com sintomas desencadeados por um determinado grau de esforço não significa que esse paciente não poderá fazer esforços tais quais a caminhada.
Os exercícios mais recomendados para as pessoas com arritmia cardíaca são os aeróbicos de baixa intensidade, como a caminha, bicicleta, dança, ou seja, que movimente grandes grupos musculares e sejam cíclicos.
No entanto, o exercício físico pode ser uma contraindicação para alguns pacientes com insuficiência cardíaca e por isso antes de iniciar o exercício físico, quem sofre com a doença deve consultar o cardiologista e avaliar a sua condição física através da prova de esforço cardiorrespiratório em bicicleta ou esteira.
“Assim como no infarto, as arritmias podem ser evitadas e controladas com algumas medidas preventivas como reduzir o estresse, ter uma alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e de energéticos, não fumar e praticar atividades físicas regularmente”, ...
Sim, você poderá realizar mamoplastia redutora desde que sua pressão e arritmia estejam sob controle, será necessária um avaliação criteriosa do cardiologista para sua liberação para a cirurgia.
Muitas pessoas têm arritmia independente da idade e alguns hábitos como alimentação podem favorecer as crises de arritmia com taquicardia. Bebidas como café, chá, chocolate e refrigerantes, contêm cafeína e são conhecidos por seus efeitos estimulantes em nosso sistema nervoso.
– As arritmias cardíacas apresentam-se de diversas formas. As arritmias cardíacas podem ser: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC).
Estresse: em excesso, o estresse pode deixar a pessoa mais propensa a ter arritmias como a fibrilação atrial. O estresse crônico causado, geralmente, pela apneia do sono, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca, pode levar à arritmia e até mesmo morte súbita.
Sintomas de Arritmia Cardíaca Palpitações, escurecimento da vista, tonturas, desmaios, palidez, sudorese, mal-estar, dores no peito, falta de ar, são alguns sintomas dos portadores de arritmia cardíaca.
Quando a arritmia é preocupante? As arritmias cardíacas podem trazer uma série de complicações graves, inclusive o óbito. Desmaios, insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão, AVC e parada cardíaca são algumas das complicações da doença.
“Temos as arritmias benignas que normalmente ocorrem na parte superior do coração (átrios) e, apesar de interferirem nos batimentos cardíacos, dificilmente levam à morte. Já as arritmias cardíacas malignas geralmente ocorrem na parte inferior do coração (ventrículos) e podem ocasionar a morte súbita.
Os principais são palpitações, fraqueza, tonturas, sudorese, desmaios, confusão mental, falta de ar, mal-estar e sensação de peso no peito.
É o tipo de arritmia mais grave, chamada fibrilação ventricular, causando a morte súbita por causa de uma interrupção aguda de sangue no sistema nervoso central”, alerta.
Um tipo de arritmia cardíaca grave, com risco de vida, é a chamada “fibrilação”, que ocorre quando os átrios ou os ventrículos se contraem de forma irregular, descoordenada. Pessoas com aterosclerose estão particularmente sujeitas a essa anomalia, que vem acompanhada de dor no peito nos casos de infarto.
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca sustentada mais comum, afetando mais de 1% da população mundial. Fibrilação Atrial é o batimento irregular e caótico das câmaras superiores do coração. Os impulsos elétricos são descarregados de uma maneira tão rápida que o músculo atrial treme ou fibrila.