Para Piaget a Afetividade é uma energia impulsionadora das ações do sujeito, o que Wallon complementa dizendo: “a afetividade é um componente permanente da ação”. ... Nesse contexto há que se valorizar a mediação social que, segundo Wallon (in Dantas 1991, pag.
A afetividade exerce um papel crucial na vida das pessoas e forma um elo na relação professor-aluno, quanto maior for à afinidade entre professores e alunos, maior será a fluência do processo ensino-aprendizagem, pois mais facilmente os alunos compreenderão o sentido de estudar o que está sendo apresentado pelo ...
Em cada estágio de desenvolvimento (Wallon propõe os seguintes estágios: impulsivo-emocional — 0 a 1 ano; sensório-motor e projetivo — 1 a 3 anos; personalismo — 3 a 6 anos; categorial — 6 a 11 anos; puberdade e adolescência — 11 anos em diante), um dos conjuntos predomina; isto é, fica mais em evidência, embora os ...
Escola Normal Superior de Paris1925
Wallon trouxe importantes contribuições sobre o desenvolvimento infantil, destacando os comportamentos e pensamentos singulares que o caracterizam. Sua compreensão é da criança como uma “pessoa completo”, constituída partir de três campos funcionais: a dimensão afetiva, a cognitiva e a motora.
Os movimentos infantis são um tanto quanto desorientados, mas a contínua resposta do ambiente ao movimento infantil permite que a criança passe da desordem gestual às emoções diferenciadas. Essa é fase do desenvolvimento psicomotor que possui maior participação de elementos do arco-reflexos.
Conforme dito anteriormente, ocorre uma alternância dos campos funcionais no decorrer dos estágios entre a afetividade e a cognição. A primeira especialmente implicada na construção do sujeito predomina nos estágios impulsivo-emocional, tônico-emocional, personalística e na puberdade e adolescência.
Considerando o extrato do texto-base O papel das emoções na constituição do sujeito, qual é a fase que vem após a afetividade? ... Elas se alternarão e se influenciarão reciprocamente, ao longo do desenvolvimento infantil, pois a afetividade refluirá para dar espaço ao cognitivo e vice-versa.
Vygotsky afirma que não se pode separar o afetivo do cognitivo, e que um dos grandes problemas da psicologia tradicional é a ruptura entre o intelecto e o afeto, uma vez que o pensamento vem do que ele chama de esfera de motivação, que corresponde às necessidades, interesses, afetos, emoção, etc.