Segundo o quadro teórico elaborado Page 5 288 por Silva (2009), os pós-críticos enfatizam a cultura, o gênero, a etnia, a diferença e a linguagem. Já os críticos ressaltam o poder, a economia, a classe social e o conflito.
De acordo com Silva (2002), a teoria crítica do currículo busca compreender o que faz o currículo, objetivando questionar as formas dominantes de conhecimento. Desse modo, ao realizar críticas, considera-se Page 12 96 que o currículo está intimamente interligado a questões de poder, não sendo, portanto, neutro.
Enquanto o currículo tradicional busca a estabilidade, o currículo pós-crítico pede mudanças, um movimento que deve ser feito tanto por professores como por alunos, uma reconstrução de saberes e de vivências.
"As teorias tradicionais pretendem ser apenas isso: "teorias" neutras, científicas, desinteressadas. As teorias críticas e as teorias pós-críticas, em contraste, argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que está, inevitavelmente, implicada em relações de poder.
A teoria em sentido tradicional, cartesiano, como a que se encontra em vigor em todas as ciências especializadas, organiza a experiência à base da formulação de questões que surgem em conexão com a reprodução da vida dentro da sociedade atual.
Nesse contexto educacional o processo de educação que deveria envolver professor-aluno e ensino-aprendizagem e/ou vice-versa, é falho, pois o professor é visto como um ditador em sala de aula, e praticamente não há uma relação entre ele e os alunos, o professor é como uma maquina de repassar conhecimento sem nada de ...
No campo do currículo, a expressão teorias pós-críticas é utilizada para se referir às teorias que questionam os pressupostos das teorias críticas, marcadas pelas influências do marxismo, da Escola de Frankfurt e em alguma medida da fenomenologia, discussões em que as conexões entre currículo, poder e ideologia são ...
São três as Pedagogias ou Escolas que contemplam as teorias não-críticas: Pedagogia Tradicional; Pedagogia Nova e Pedagogia Tecnicista.
Na teoria curricular pós-crítica existe uma continuidade do currículo crítico, porém com avanços em que além do aluno manter constante diálogo com o professor e com o grupo, precisa desenvolver autonomia no seu processo formativo, ou seja, estar em constante busca pelo conhecimento, segundo Eyng (2007), essa concepção ...
De modo geral, os pós-estruturalistas rejeitam definições que encerrem verdades absolutas sobre o mundo, pois a verdade dependeria do contexto histórico de cada indivíduo. O pós-estruturalismo instaura uma teoria da desconstrução na análise literária, liberando o texto para uma pluralidade de sentidos.
O caráter acentuadamente antifundacionalista do pós-estruturalismo está nitidamente presente no conjunto da obra de Deleuze, em especial em Dife- rença e repetição, livro no qual o filósofo francês realiza sua crítica a todas as formas de representação e identidade. ... (DELEUZE, 2000, p.
O estruturalismo é um método de análise científica das ciências humanas e sociais que ganhou espaço na psicologia, na linguística, na sociologia, na antropologia e na filosofia no século XX.
O estruturalismo, apesar de ser tomado como uma corrente de pensamento, é um modo ou método de análise das ciências humanas que teve sua origem na psicologia e perpassou a linguística, a sociologia, a antropologia e a filosofia no século XX, ganhando destaque entre intelectuais franceses.
Antropologia estrutural, é um termo criado por Claude Lévi-Strauss (1908-2009), título de dois de seus livros, na "busca de elementos duradouros e correspondências estruturais entre sociedades de tipos diferentes para descobrir se existem estruturas fundamentais que seriam a base da Antropologia".
O que caracteriza a mentalidade primitiva não é sua lógica, mas seu sentimento geral da vida. O homem primitivo não vê a natureza com os olhos do naturalista que deseja classificar coisas com a finalidade de satisfazer uma curiosidade intelectual, nem dela se acerca com um interesse puramente pragmático ou técnico.
Filosofia da religião é o pensamento sobre religião que analisa criticamente as religiões do mundo, suas justificativas, sentidos, fins sociais, e créditos, que pode ser realizado sem paixão por um crente e não crente iguais.
Lévi-Strauss abandonou essa divisão. Em O Pensamento Selvagem, de 1962, ele demonstrou que a maneira de pensar dos primitivos também tem sua lógica própria e que ela não é estranha ao pensamento domesticado ocidental. ... Do lado “domesticado”, buscam-se as totalidades, os grandes esquemas explicativos.
O pensamento mítico consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vivi: a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens deste povo deste povo, bem como seus valores básicos.
O mito é a primeira forma de dar significado ao mundo: fundamentada no anseio de segurança, a imaginação cria histórias que nos tranquilizam, que são exemplares e nos orientam no dia-a-dia.
Racionalidade, normatividade e valor da vida são alguns dos conceitos que permitem aprofundar na compreensão ética dos grandes dilemas dos tempos atuais. ...