Para encontrar a nebulosa no céu, procure pelas Três Marias, acima do seu horizonte oeste, perto de onde o Sol se pôs, bem no início da noite. Nebulosas como a do Órion nos permitem estudar os estágios iniciais da formação estelar e, como sabemos, ao redor das estrelas se formam também planetas.
Classificação e características das nebulosas. Em função de sua aparência, as nebulosas galácticas se dividem em duas classes principais: obscuras e brilhantes. ... Com base em sua origem e detalhes de sua aparência, as nebulosas brilhantes se subdividem em difusas, de reflexão, planetárias e supernovas remanescentes.
Nebulosas são nuvens moleculares de hidrogênio, poeira, plasma e outros gases ionizados. São regiões de constante formação estelar, e isso ocorre quando partes do material que constitui a nebulosa começam a se aglutinar, formando estrelas e sistemas planetários, assim como o nosso.
Abaixo, uma seleção de algumas das mais bonitas nebulosas já fotografadas:
Nebulosas são objetos de muitas formas e tamanhos e são formadas de muitas maneiras. Em algumas nebulosas, estrelas se formam a partir de nuvens de gás e poeira; uma vez que algumas estrelas tenham se formado dentro da nuvem, a luz delas ilumina a nuvem, tornando-a visível para nós.
As estrelas nascem nas nebulosas, que são imensas nuvens de gás compostas basicamente de Hidrogênio e o Hélio (os elementos mais comuns no Universo). Pode haver regiões da nebulosa com maior concentração de gases. Nessas regiões a força gravitacional é maior, o que faz com que ela começe a se contrair.
Explicação: A poeira cósmica que compõe esses corpos celestes pode aglutinar-se pela ação gravitacional. Assim, a união dos materiais que formam a nebulosa pode dar origem à formação de uma estrela. Por esse motivo, as nebulosas são chamadas de berços de estrelas.
A partir do momento em que pressão e temperatura no centro da protoestrela são suficientemente altas, nasce a ESTRELA.
Nebulosa do Bumerangue está a 5 mil anos-luz da Terra. Sua temperatura é de -272ºC, pouco acima do zero absoluto. Astrônomos do Observatório Alma, no Chile, enxergaram um novo formato da Nebulosa do Bumerangue, nuvem de gás e poeira que é o lugar conhecido mais frio no Universo, com temperatura de -272° C.
As nebulosas planetárias são formadas quando uma estrela que possui entre 0,8 e 8 massas solares (M⊙) esgota o seu combustível nuclear. Acima do limite de 8 M⊙ a estrela explodiria, originando uma supernova.
Se a estrela possui menos massa, o colapso representa a contração do seu núcleo e, a partir daí outros destinos são possíveis. Às vezes, origina um pulsar, pequena estrela que gira como um farol, mas aceleradamente. Ou, então a contração do núcleo é tão intensa que, no ligar da estrela, surge um buraco negro.
A estrela pode até acabar explodindo, formando uma supernova: a parte externa é expulsa violentamente para o espaço, enquanto a parte interna - o núcleo - fica tão pequena e densa que uma colherinha desse material pesaria milhões de toneladas. Esse núcleo é chamado estrela de nêutrons.
Se quando uma estrela morre esse for o caso, ela se expande, crescendo e eventualmente se transforma novamente, tornando-se uma gigante vermelha. Em vez de morrer, o processo recomeça; só que agora a anã branca começa um novo estágio como gigante vermelha.
A estrela se torna instável, pulsando, inflando e ejetando partes de suas atmosferas, até que eventualmente todas as camadas externas da estrela se dissipam, criando uma nuvem de poeira e gás em expansão.
Até mesmo as estrelas nascem e morrem. Se a maneira em que se dá a formação destes astros luminosos é uma só, o ciclo de vida delas pode variar em bilhões de anos. ... O nascimento das estrelas ocorre quando uma gigantesca nuvem de gás e poeira começa a se concentrar no espaço, em uma região chamada de "berçário estelar".
A maior parte das estrelas, cujas massas são de 0,5M☉ (metade da massa do Sol) até 2,5M☉, são compostas de hélio e hidrogênio, os elementos mais abundantes do Universo. Isso acontece, porque essas estrelas não têm gravidade nem temperaturas suficientemente altas para fundir elementos mais pesados.
Não, elas existem, sim. A luz das estrelas distantes demora milhares de anos para chegar até a Terra mas, ainda assim, qualquer astro que você enxerga a olho nu está perto demais para ter morrido. ... Ou seja, sua luz passa 500 anos viajando antes de ser vista.
Ao olhar para o céu, vemos o passado de objetos distantes porque a luz pode levar até milhões de anos para sair de um corpo celeste e chegar à Terra. Só podemos enxergar os objetos que nos cercam porque eles estão emitindo ou refletindo luz, que, ao atingir nossos olhos, proporciona a formação nítida de imagens.
Para estrelas pequenas ou médias (como o Sol), esse processo dura cerca de 10 bilhões de anos. Para estrelas gigantes (com pelo menos oito vezes o tamanho do Sol), que evoluem mais rápido, essa fase dura milhões de anos. Quando o hidrogênio acaba, o combustível passa a ser o hélio.
Da união dos átomos de hidrogênio nascem a luz e o calor do Sol. É a fusão nuclear de átomos de hidrogênio, a mesma fonte de energia de muitas bombas atômicas. Essa fusão acontece no núcleo do Sol, onde há uma pressão 10 mil vezes maior que no centro da Terra.
O Sol é uma estrela relativamente pequena que já viveu 4,6 bilhões de anos, ou seja, metade da sua vida. Sabemos o tempo que o Sol vai viver justamente por sua massa e sua composição química. No núcleo solar, a temperatura e a densidade são gigantescas e causam fusão nuclear de hidrogênio em hélio.
A distância entre a Terra e o Sol no periélio é de aproximadamente 147,1 milhões de quilômetros. Isto ocorre uma vez por ano, por volta de catorze dias após o solstício de dezembro, próximo do dia 4 de janeiro.
O Sol ainda tem muita vida pela frente, mas os astrônomos já sabem qual será seu trágigo destino: nossa estrela vai “morrer” em um processo composto por diversas etapas, onde engolirá os planetas rochosos — incluindo a Terra — em seu processo de expansão e acabará transformado em uma anã branca.
Amâncio Friaça, do Instituto Astronômico e Geofísico da USP, responde: "A fonte de energia do Sol é uma reação chamada fusão nuclear, na qual quatro núcleos de hidrogênio são convertidos em um núcleo de hélio. "Desse modo o Sol terá combustível para queimar por 10 bilhões de anos. ...
O Sol é grande e concentra muito hidrogênio, sendo mantido por uma forte gravidade. Com isso, a pressão e a temperatura lá dentro são muito altas, fazendo com que os átomos de hidrogênio colidam entre si, no que chamamos de fusão nuclear, e gerem hélio.