Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor e editor brasileiro pré-modernista. Considerado um dos maiores autores de histórias infantis, sua obra mais conhecida é O Sítio do Picapau Amarelo, composta de 23 volumes.
A criação do personagem Jeca Tatu, o qual revela o protótipo do caipira brasileiro, foi alvo de críticas por pessoas influentes e médicos sanitaristas, mas para a literatura, revelava um personagem totalmente alienado à sociedade corrompida, que por falta de recursos financeiros vivia de maneira medíocre e ...
Jeca – Tatu é uma das personagens que serviu como ferramenta de campanha em favor do saneamento, além de esclarecer e educar a população sobre uma doença tropical que, na época, vitimava milhões de brasileiros e era tão negligenciada: o amarelão. Possuía algumas pequenas plantações que garantiam seu próprio sustento.
As obras de Anita foram duramente criticadas pelo escritor Monteiro Lobato, que, na época, atuava como crítico de arte do jornal “O Estado de São Paulo”. Lobato publicou um artigo intitulado “Paranoia ou mistificação?”, no qual questionou a necessidade de se criar uma arte moderna.
No entanto, a temperatura sobe quando Monteiro Lobato, já jornalista consagrado, publica o artigo, que ficaria conhecido como “Paranoia ou mistificação?”4, na edição noturna d' O Estado de São Paulo. A crítica violenta de Lobato reflete desastrosamente sobre a exposição e a vida familiar de Anita.
Monteiro Lobato
A Semana de Arte Moderna ocorreu entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. ... O seu objetivo era renovar o ambiente artístico-cultural e mostrar o que havia na escultura, arquitetura, música e literatura brasileira do momento.
No Brasil, a Arte Moderna buscou uma ruptura com a forte influência artística estrangeira, apropriando-se dessas vanguardas para criar uma identidade nacional dentro da arte. As manifestações vieram de uma forma mais engajada e como denúncia social, contrapondo-se radicalmente aos ideais da burguesia.