É recomendada por fonoaudiólogos quando o paciente perde plenitude auricular (sensação de ouvido tapado). Esta técnica possui esse nome em homenagem a Antonio Maria Valsalva, médico do século XVII, de Bologna, cujo principal interesse científico era o ouvido humano, tendo descrito a tuba auditiva.
As manobras vagais são recursos simples e não invasivos usados para controle do sistema nervoso autônomo parassimpático vagal. São empregadas em diferentes contextos: diagnóstico (como diferenciar taquicardia supraventricular estável, TVS, e taquicardias ventriculares) e no tratamento de arritmias, como TVS.
Na fase aguda da taquicardia por reentrada atrioventricular ou nodal, a compressão do seio carotídeo restabelece o ritmo normal em 40% dos casos. A infusão de adenosina (12 a 18 mg em bolus) reverte a taquicardia em 85% dos pacientes. Outras opções são o diltiazem (0,25 mg/kg EV) ou amiodarona (150 a 300 mg EV).
Normalmente, ela é uma resposta a estímulos externos como um susto ou um exercício mais intenso. Após a passagem deste estímulo, o ritmo volta ao normal. Por outro lado, é preciso estar atento, pois a taquicardia pode estar associada a certas doenças cardíacas e pulmonares, além de alterações na tireoide.
A principal indicação da propafenona é na prevenção de taquicardias paroxísticas supraventriculares, em especial as que utilizem uma via acessória, além de fibrilação e flutter atrial e taquicardias ventriculares sintomáticas.
A forma mais eficaz de reverter o flutter atrial é através da aplicação de um choque no tórax (cardioversão elétrica) do paciente.
O flutter atrial típico é consequência de um grande circuito reentrante envolvendo quase todo o átrio direito. Os átrios despolarizam-se à frequência de 250 a 350/minuto (tipicamente 300 bpm).
Cardioversão é um procedimento médico em que se usa eletricidade ou medicamentos para fazer com que um ritmo cardíaco elevado (taquicardia) ou outros tipos de arritmia sejam convertidos em ritmo cardíaco normal.
Procedimento para cardioversão elétrica Quando a cardioversão elétrica é eletiva, os pacientes devem permanecer em jejum por 6 a 8 horas para evitar a possibilidade de aspiração. Como o procedimento é amedrontador e doloroso, é necessário anestesia geral breve ou analgesia IV e sedação (p.
O paciente deve ser colocado na posição supina. O tórax deve ser exposto, devendo ser removidos os objetos. Se o tórax tiver grande quantidade de pelos, deve ser realizada rápida tricotomia local nas áreas onde os eletrodos devem ser colocados. Se o tórax estiver úmido, deve ser secado.
O desfibrilador funciona dando um pulso de choque através de eletrodos ou “pás” aplicados nas paredes torácicas do paciente. O choque do desfibrilador, na intensidade recomendada pelo médico, tem a função de “resetar” as células do coração do paciente, voltando o ritmo cardíaco que estava anormal, ao normal.
Uma vez que os cálculos sejam feitos, as pás do desfibrilador são carregadas —a energia do choque pode variar entre 50 e 200 joules, enquanto a tensão vai de 300 a 3.
A desfibrilação ou desfibrilhação é a aplicação de uma corrente elétrica em um paciente, através de um desfibrilador ou desfibrilhador, um equipamento eletrônico cuja função é reverter um quadro de fibrilação auricular ou ventricular.