Outro exame bastante utilizado pelos médicos para verificar a reserva ovariana é o ultrassom transvaginal, um exame de imagem que deve ser feito nos primeiros dias do ciclo menstrual e permite saber quantos folículos a mulher ainda possui. Menos de dez indica baixa reserva; mais de 20, alta.
ultrassonografia transvaginal
O procedimento para o teste é muito simples. A análise é feita por meio de uma amostra de sangue. Ao contrário da progesterona e do FSH, os níveis do hormônio anti-mulleriano não se alteram durante o ciclo menstrual. Portanto, a amostra de sangue pode ser coletada em qualquer fase do ciclo.
Nos testículos o FSH estimula as células dos tubos seminíferos a desencadearem o processo de divisão meiótica para produção de espermatozóides, enquanto o LH estimula as células intersticiais na produção de testosterona afirmando os caracteres sexuais secundários.
O ciclo menstrual é regulado pelos hormônios. O hormônio luteinizante e o hormônio folículo-estimulante, que são produzidos pela hipófise, promovem a ovulação e estimulam os ovários a produzir estrogênio e progesterona.
A falta da menstruação pode acontecer como consequência de diversos fatores, como prática de exercício física intenso, estresse, transtornos alimentares ou ser indicativo de gravidez, por exemplo.
Os distúrbios da tireoide podem levar a alterações na menstruação. Mulheres que sofrem de hipotireoidismo, podem ter uma menstruação mais abundante e com mais cólicas, enquanto que no hipertiroidismo, é mais comum uma redução do sangramento, que pode mesmo ser ausente.
No hipotireoidismo de causa central (hipotireoidismo secundário), por ação direta na regulação do retrocontrole do FSH, LH e estradiol. No hipotireoidismo primário, há aumento do hormônio liberador da tireotrofina (TRH), que é um dos importantes fatores na liberação da prolactina, podendo causar amenorreia.