O eletrocardiograma (ECG) é feito com um aparelhinho ligado a eletrodos que avalia o ritmo dos batimentos cardíacos em repouso. É um exame bem simples, usado rotineiramente tanto na triagem dos prontos-socorros quanto em checkups preventivos solicitados pelo cardiologista.
Como dito anteriormente, para a verificação da atividade elétrica, muitos eletrodos são colocados em pontos específicos do nosso corpo. Essas regiões determinam as doze derivações que devem ser observadas ao se analisar a diferença de potencial (DDP) entre dois pontos diferentes do nosso organismo.
Para isto, basta saber que o traçado de ECG registra a atividade elétrica durante 10 segundos. Ou seja, se olharmos para o D2 longo na parte de baixo do ECG podemos contar a quantidade batimentos que ocorrem durante 10s.
A onda P mostra a contração dos átrios, enquanto o complexo QRS registra a contração dos ventrículos.
O Complexo de QRS é o nome dado ao processo de despolarização ventricular. ... Representa, quando na prática, a despolarização das paredes ventriculares.
O complexo QRS representa a ativação dos ventrículos. A seguir, os ventrículos precisam passar por uma alteração elétrica para se prepararem para o próximo batimento cardíaco. Esta atividade elétrica é chamada onda de recuperação, representada pela onda T. Muitos tipos de anormalidades podem ser vistos em um ECG.
A onda U é a última deflexão do eletrocardiograma, representando o final da repolarização ventricular. Desde a primeira descrição de Einthoven em 1903, até recentemente, sua origem tem sido objeto de muita discussão e os mecanismos exatos envolvidos na sua gênese ainda não estão totalmente claros.