Veja quais foram os principais pensadores iluministas e seus ideais, em muitos casos, polêmicos.
Principais filósofos iluministas
Principais pensadores iluministas
Os pensadores iluministas queriam trazer a humanidade para a luz da razão, iam contra o domínio da igreja católica e da monarquia absolutista, defendendo o uso da ciência e da razão, assim como maior liberdade nos campos da política e economia.
Na França, as doutrinas centrais dos filósofos do Iluminismo eram a liberdade individual e a tolerância religiosa em oposição a uma monarquia absoluta e aos dogmas fixos da Igreja Católica Romana.
A Contrarreforma foi uma reação da Igreja Católica ao avanço das igrejas protestantes durante o século XVI, reafirmando os dogmas católicos e o poder do Papa. A Reforma Protestante começou logo após Martinho Lutero afixar suas 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg, na Alemanha.
A punição da heresia era feita no âmbito espiritual e temporal. Para os condenados, as penas poderiam ser a prisão (temporária ou perpétua), uso de vestes que revelavam sua condição de condenados (sambenitos) ou, em casos extremos, a morte na fogueira.
Após a consolidação do poder na Europa da Igreja Católica Romana, nos séculos 12 e 13, ela estabeleceu a Inquisição para assegurar que os hereges não minassem a sua autoridade. ... A Inquisição estimulava delações, e os acusados não tinham o direito de questionar a pessoa que o havia acusado de heresia.
A caça às bruxas, na Idade Média, é contada até hoje por livros e filmes. Porém, não foram apenas as mulheres acusadas de bruxaria as queimadas vivas nas fogueiras. A Santa Inquisição tinha motivos ainda mais sórdidos para condenar alguém à morte.
Após quase 300 anos de atividade o Tribunal do Santo Ofício foi extinto, no dia a 31 de Março de 1821, na sequência de uma decisão nas cortes gerais do reino. A Inquisição, estabelecida no país durante 285 anos, perseguiu e condenou aqueles que considerava hereges ou seguidores de outras religiões que não a católica.
Muito ao contrário do que se pensa, a Inquisição não matou milhões de pessoas na Idade Média e nem na Idade Moderna – quando assumiu um viés mais violento nos Estados ibéricos, em virtude de sua instrumentalização secular.