Quando o indivíduo tem dificuldades para se alimentar por via oral (boca), é proposto para ele alternativas diferentes de alimentação para que, assim, ele não fique sem receber os nutrientes necessários à sua sobrevivência. Nesse caso, as opções propostas são as dietas enteral e parenteral.
A nutrição parenteral (NP) é a infusão intravenosa de nutrientes diretamente na circulação sistêmica, ultrapassando o trato gastrointestinal (TGI), é recomendada quando há uma alteração parcial ou total do trato gastrointestinal, sendo indicada também em outros casos como o pré-operatório ou subnutrição, além disso, ...
Conheça os benefícios da Nutrição Parenteral
Indicações e contraindicações para a nutrição enteral (NE) e parenteral (NP)
São indicações clínicas para a nutrição parenterai, EXCETO:
As principais complicações da nutrição parenteral são:
Apesar de ser um conceito controverso na literatura, em geral é considerado nutrição parenteral prolongada aquela que perdura por mais de 3 semanas e, nestes casos, ela estará associada a riscos adicionais aos recém-nascidos que devem ser minimizados, tais como: insuficiência intestinal pela impossibilidade do uso da ...
No estômago, dietas com osmolaridade elevada reduzem os movimentos de propulsão, dificultando o esvaziamento gástrico, enquanto mais distalmente, no duodeno e jejuno, alimentos hiperosmolares aumentam o peristaltismo e ativam a propulsão da dieta.
A terapia nutricional enteral (TNE) é indicada para pacientes que não conseguem suprir suas demandas energéticas e proteicas diárias apenas pela alimentação via oral (WAITZBERG; DIAS; ISOSAKI, 2015).
Entre as complicações gastrointestinais, mais frequentes no uso da NE, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula.
A terapia de nutrição enteral tem como benefícios: • Reduzir o estresse metabólico, • Melhorar o balanço nitrogenado e o controle glicêmico, • Aumentar fluxo sanguíneo visceral, a resistência anastomótica e a síntese de proteínas viscerais, • Melhorar a função da barreira da mucosa intestinal e • Fornecer maior ...
O acesso enteral engloba os seguintes tipos: Sondas: São recomendadas por 3 a 4 semanas. A posição da sonda pode ser gástrica (Nasogástrica), duodenal e jejunal (Nasoentérica). A posição duodenal é indicada se houver gastroparesia (esvaziamento gástrico retardado) ou risco aumentado de broncoaspiração.
Esse tipo de alimentação tem a finalidade de complementar ou, ainda, de substituir o fornecimento via oral ou enteral de nutrientes como: glicose, proteínas, sais minerais, eletrólitos, água e vitaminas, e possibilita, assim, a manutenção da homeostase, pelo suprimento de aminoácidos e calorias.
Vantagens. Controlar a quantidade de alimentos e líquidos ingeridos; Administrar medicamentos pela sonda, assegurando que a toma é realizada; Evitar a hospitalização para alimentação e hidratação.
A sua desvantagem está em poder ocorrer contaminações nos sistemas de alimentação enteral que, geralmente, acontecem pela falta de cuidado dos manipuladores em relação à higiene adequada.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Essa via alternativa de alimentação pode ser introduzida pelo nariz e posicionada no estômago (a sonda nasogástrica) ou no intestino delgado (a sonda nasoentérica). Também pode ser acoplada direto no abdômen com uma punção ou pequeno corte e direcionada ao estômago (gastrostomia) ou ao intestino (jejunostomia).
O cuidado mais importante é manter o local sempre limpo e seco e, por isso, é aconselhado lavar a região, pelo menos, 1 vez por dia com água morna, uma gaze limpa e sabão de pH neutro. Mas também é importante evitar roupas muito apertadas ou colocar cremes com perfumes ou produtos químicos no local.
Sua equipe de atendimento médico vai ensinar o que você precisa saber para se sentir seguro e confortável para cuidar da gastrostomia em casa.
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