Semana de Arte Moderna
O que a Semana de Arte Moderna representa? ... A semana de 22 aconteceu Teatro Municipal de São Paulo com intuito justamente de mostrar a cultura brasileira buscando a raiz dessa cultura das mais variadas formas de expressões: pintura, escultura, literatura, poesia e música.
O evento marcou o início do modernismo no Brasil e tornou-se referência cultural do século XX. A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal, pois a arte passou então da vanguarda para o modernismo.
Também conhecida como Semana 22, o principal motivo era renovar e transformar o contexto artístico brasileiro, tanto na arte como na literatura.
No Brasil, a Arte Moderna buscou uma ruptura com a forte influência artística estrangeira, apropriando-se dessas vanguardas para criar uma identidade nacional dentro da arte. As manifestações vieram de uma forma mais engajada e como denúncia social, contrapondo-se radicalmente aos ideais da burguesia.
A arte moderna tem como principal característica o rompimento com os padrões vigentes. Tal aspecto se dá principalmente por conta de seu momento histórico. ... Essa expressão artística transformou radicalmente o campo das artes ao quebrar com os formalismos, atingindo inclusive as estruturas gramaticais no campo literário.
Arte Naif é uma classificação de arte que é muitas vezes caracterizado por uma simplicidade infantil em seu assunto e técnica....
Entre os principais artistas brasileiros da arte naïf destacamos alguns nomes e suas obras:
O termo “naif” é de origem francesa e significa “ingênuo”. ... No século XX, a arte naif passou a ser reconhecida em todo o mundo e foi inspiração para artistas modernos e vanguardistas. A simplicidade nas produções, junto à qualidade artística, dá o devido reconhecimento aos artistas amadores e autodidatas.
Suas pinturas despertaram a ironia de críticos acadêmicos, que o chamaram de naïf (ingênuo ou inocente, em francês), mas foram valorizadas por figuras da vanguarda como o poeta Guillaume Apollinaire, o dramaturgo Alfred Jarry, e os pintores Robert Delaunay, Paul Signac, Picasso, Matisse, Paul Gauguin e Kandinsky.
É a arte da espontaneidade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, tampouco no conceito de arte popular. ...
No Brasil, especificamente, uma série de artistas aparece diretamente ligada à pintura naïf, como Cardosinho (1861 - 1947), Luís Soares (1875 - 1948), Heitor dos Prazeres (1898 - 1966), José Antônio da Silva (1909 - 1996) e muitos outros.
Wilma Ramos (1940-2009) Nasceu em Mogi das Cruzes, começou sua carreira como pintora primitivista aos 14 anos de idade.
O estilo artístico em que Henri Rousseau mais se destacou, foi no pós-impressionismo moderno, porém, foi um pintor muito criticado por suas obras, pois não teve nenhuma instrução acadêmica, assim, muitos o descreviam como um artista infantil. ... Sua obra só foi valorizada pelas vanguardas de Paris ao final de sua vida.
Sobre a Arte Naïf no Brasil é correto afirmar que : * Não recebeu apoio de movimentos artísticos que a antecederam. Limitou-se na reprodução de obras de artistas europeus. Valorizou formas acadêmicas de composição da arte. Valorizou elementos da cultura nacional.
Mas então porque a ARTE NAIF brasileira não é tão conhecida? Primeiramente, trata-se de um movimento jovem que debutou na década de 50, cuja aparição aconteceu na França, no final do século passado, com o surgimento do douanier Rousseau. Além disso, não é um estilo que interessa aos salões oficiais e museus.
Resposta. Resposta: é o estilo a que pertence à pintura de artistas sem formação acadêmica sistemática. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular.
Esta expressão artística, muitas vezes chamada de arte primitiva moderna, é permeada por imagens do cotidiano, retratados de modo a lembrar desenhos infantis, dada a espontaneidade e pureza, o que remete a uma "aura" de ingenuidade.