Os ácidos graxos poliinsaturados abrangem as famílias de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6. Os ácidos graxos de cadeia muito longa, como os ácidos araquidônico e docosaexaenóico, desempenham importantes funções no desenvolvimento e funcionamento do cérebro e da retina.
A dose ideal diária de ingestão de lipídeos poli-insaturados (omegas 3, 6 e 9) de acordo com algumas organizações de saúde varia entre 250 e 500 mg por dia.
Destacam-se por serem ácidos graxos essenciais, ou seja, no caso do ômega 3 (w-3) e ômega 6 (w-6), não são produzidos pelo organismo e devem ser obtidos da dieta. Já o ômega 9 (w-9), é sim produzido pelo nosso organismo, porém, para que isso ocorra, é necessário que os ômegas 3 e 6 já estejam presentes no organismo.
Enquanto o EPA e o DHA são encontrados principalmente nos peixes de água salgada, como o salmão, a sardinha e o arenque, o ALA está presente em sementes e oleaginosas. Uma pequena parte do ALA que consumimos é transformada nos outros dois ácidos graxos, de forma a complementar a família do ômega-3.
Classificação dos ácidos graxos A forma insaturada dos ácidos graxos é subdividida em dois tipos. Veja abaixo: Monoinsaturados (AGMIs): aqueles que têm apenas uma dupla ligação na cadeia de carbono; Poliinsaturado (AGPIs): aqueles que têm mais de uma dupla ligação na cadeia de carbono.