Basicamente, o sabão consegue “quebrar” essa “película” da água, permitindo que ela penetre nos materiais e remova a sujeira. ... Desse modo, a parte apolar da molécula do sabão interage com as moléculas apolares das gorduras e dos óleos, e a parte polar interage com as moléculas polares da água.
Moléculas anfipáticas (do grego: amphi, ambos + pathos, paixão), ou anfifílicas, são moléculas que apresentam características hidrofílicas (solúvel em meio aquoso), e hidrofóbicas (insolúvel em água, porém solúvel em lipídios e solventes orgânicos).
A limpeza proporcionada pelo sabão ocorre devido a capacidade que a parte polar tem de interagir com a água e a parte apolar tem de interagir com a gordura. A parte polar chama-se hidrófila e a parte apolar hidrófoba. ... A gordura ou parte apolar/hidrofóbica fica no centro envolta pela água ou parte polar/hidrófila.
A Reação de saponificação também é conhecida como hidrólise alcalina, através dela é que se torna possível o feitio do sabão. Falando quimicamente, seria a mistura de um éster (proveniente de um ácido graxo) e uma base (hidróxido de sódio) para se obter sabão (sal orgânico).
O sabão possui uma função emulsificante, que ajuda a unir água e gorduras, e também permite a remoção mecânica tanto da sujeira quanto de micro-organismos.