A eletroforese é muito utilizada e tem papel importante na análise laboratorial e também em pesquisas científicas. Essa técnica foi empregada pela primeira vez em 1937 pelo bioquímico Arne Tisélius e permite realizar a separação de macromoléculas como DNA, RNA, proteínas e enzimas com tamanhos e cargas diferentes.
A eletroforese de proteínas séricas é um exame para medir a quantidade total de imunoglobulina no sangue e diagnosticar qualquer imunoglobulina anormal. Em seguida, é realizada a imunofixação ou imunoeletroforese para determinar o tipo exato do anticorpo anormal (IgG, IgA, IgM ou algum outro tipo).
A eletroforese de hemoglobina é um exame realizado para medir e identificar os diferentes tipos de hemoglobina que podem ser encontrados no sangue. A hemoglobina é uma proteína dos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio para todo o corpo.
O resultado do exame de eletroforese de proteínas deve ser interpretado pelo médico, que avalia o valor absoluto e relativo das proteínas, além do gráfico que é liberado no laudo.
A Eletroforese de Proteínas Séricas (EPS) é um método simples, que permite separar proteínas do plasma humano em frações. Sua interpretação traz informações úteis ao médico. Assim, ela é importante para a investigação e diagnóstico de diversas doenças.
Baseia-se na migração das diferentes proteínas do soro frente a uma corrente elétrica. É o teste de triagem mais utilizado para investigação de anormalidades das proteínas séricas. Em condições normais, são separadas cinco bandas do soro: albumina, alfa-1, alfa-2, beta e gamaglobulinas.
A Gamaglobulina Humana fornece um amplo espectro de anticorpos IgG contra uma ampla variedade de bactérias e vírus.
A medida das proteínas totais reflete o estado nutricional e pode ser usada na triagem e no diagnóstico de doenças renais, doenças hepáticas e muitos outros distúrbios. Quando o resultado é anormal, outros exames devem ser realizados para identificar as proteínas alteradas e para pesquisar a causa.
No entanto, existem algumas situações que podem causar um aumento temporário nos níveis das proteína, podendo resultar de exposição a frio intenso, calor, febre alta, atividade física intensa ou estresse, não sendo motivo para preocupação, ou um aumento que se prolonga por mais tempo, podendo ser sinal da presença de ...
O exame de proteínas totais e frações costuma ser feito como exame de rotina, já que alterações relacionadas à presença de proteínas no sangue pode ser um indicador de doenças renais e hepáticas. Este exame não necessita de agendamento.
Os sintomas do excesso de proteínas no organismo podem ser:
Entre as principais consequências do excesso de proteínas, destacam-se o aumento do risco de doenças cardiovasculares, pedra nos rins, aumento de peso e problemas no fígado. Para evitar complicações, é fundamental ter moderação e conhecer a quantidade ideal de proteínas que se deve comer.
Proteína em excesso Quando o indivíduo consome mais proteína que o indicado, acontece uma hiperfiltração nos rins por conta do excesso de ureia, ou seja, os rins trabalham mais para excretar a ureia e isso pode, em longo prazo, causar problemas como hipertensão, diabetes e inflamação nos rins.
Coma entre 70 e 120 gramas de proteína por dia – distribuídos em uma ou em várias refeições. Coma um pouco a mais (até uns 150 gramas por dia) se você está fazendo um volume de exercícios acima da média, ou está em uma dieta de baixa caloria há bastante tempo.
Isso é o equivalente a 165g por dia. “E, de acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo diário deve ser de 0,8 a 1,5g de proteína por quilo de peso, dependendo do objetivo de cada um”, explica Alessandra Luglio, nutricionista da clínica P4B, em São Paulo.
Como o corpo elimina o excesso, não é necessário consumir proteína a mais. Portanto, recomenda-se a ingestão diária de 0,75g por quilo de peso corporal; uma média de 55g para homens e 45g para mulheres (ou duas porções de carne, peixe, tofu, nozes ou leguminosas).
Isso porque não existe um número fixo. Segundo a Claire Martin, nutricionista da Being Healthfull (EUA), uma pessoa que pesa 63,5 quilos, por exemplo, deveria comer cerca de 50 gramas de proteína por dia.
O treinamento de força, e a ingestão de 1,6g de proteína/kg de peso/dia é suficiente para aumento da massa muscular e da força. Entretanto, alguns indivíduos que buscam maximizar o ganho de massa muscular com treinamento de força, podem se beneficiar de quantidades de 2,2g proteína/kg de peso/dia.
Desta forma, sabe-se então que entre 30 e 40 gramas por refeição obtém-se o estopim máximo de síntese proteica muscular.
O mais importante é ingerir a quantidade de proteína diária recomendada, que varia de pessoa para pessoa, mas geralmente é de 1 g a 1,2 g por quilo de peso corporal. Uma pessoa com 70 kg, por exemplo, precisa de 70 g a 84 g de proteína por dia (dependendo da marca, uma dose de whey oferece cerca de 30 g).
O mais comum é dividido ou seja, 40% das calorias atribuída à proteína, 40% de carboidrato e 20% de gorduras. A partir daqui, saber quantos gramas de cada macronutriente você precisa é uma questão de aritmética simples. Como exemplo, digamos que seu alvo de ingestão calórica é 2 mil calorias por dia.
Normalmente, é recomendado que cada mulher consuma diariamente 400 mg de proteína a cada 0,5kg de seu peso. Dito isto, se a ideia é emagrecer, Alexandra recomenda um aumento de 50% desta quantidade por dia.
A quantidade adequada de proteína depende de muita coisa. Mas, em geral, existe um pensamento de que se o recomendado normal fosse de 0,8 g/kg de peso corporal, uma pessoa que deseja emagrecer deveria consumir próximo a 1,6 g/kg a 2,4 g/kg de peso corporal.
Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte6, a ingestão adequada de proteínas para atletas de força seria de 1,6 a 1,7 gramas por quilo de peso corporal por dia.
Basta você multiplicar o seu peso por essa recomendação para descobrir quanto de calorias você precisa consumir em um dia. Então, a fórmula ficaria mais ou menos assim: PC (peso corporal) X 30 ou 50 calorias. Sendo 30 para perda de peso e 50 para ganho de massa muscular.
Existem várias formas de calcular a necessidade calórica para um dia, no entanto, o mais fácil é o método direto, que é feito da seguinte forma: Para emagrecer - multiplique 20 ou 25 pelo peso atual. Para manter o peso - multiplique 25 ou 30 pelo peso atual. Para engordar - multiplique 30 ou 35 pelo peso atual.