As células Natural Killer (NK ) são um tipo de linfócitos — ou glóbulos brancos — essencial para o sistema de defesa imunológico inato – conjunto de formas de imunidade que nasce com o indivíduo, sem necessidade de introdução de substâncias ou estruturas exteriores ao organismo.
Opsonização, em imunologia, é o processo que consiste em fixar opsoninas, e.g. imunoglobulinas, em epítopes do antígeno, facilitando a fagocitose. Opson (ὄψον) é a transliteração de uma palavra grega que significa condimento, tempero, molho, ou seja, algo que facilite a digestão.
Opsonização em imunologia é o processo que facilita a ação do sistema imunológico por fixar opsoninas ou fragmentos do complemento na superfície bacteriana, permitindo a fagocitose.
O sistema complemento é composto por proteínas da membrana plasmática e solúveis no sangue, que participam das defesas inatas (natural) e adquiridas (memória) ao opsonizar os patógenos e induzir uma série apropriada de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infecção.
Os principais opsoninas são anticorpos que se ligam à partícula por sua região variável e sua célula fagocitária fragmento Fc, facilitando desta fagócitos para isso. Também se comportam como opsoninas C3b frações do complemento e fibronectina.
Vias de ativação do complemento Ac = anticorpo; Ag = antígeno; C1-INH = inibidor de C1; MAC = complexo de ataque à membrana; MASP = protease serina associada a MBL; MBL = lectina ligante de manose. A barra superior indica a ativação.
Essa ativação do sistema do complemento pode levar, por exemplo, à opsonização, que é um processo em que os anticorpos se ligam ao antígeno e garantem que este seja reconhecido por macrófagos e neutrófilos, os quais farão sua fagocitose (englobamento da partícula e sua posterior digestão).
Segundo os cientistas, células imunes chamadas TH2 ; que protegem o corpo de parasitas, bactérias ou vírus ; podem desencadear alergias.
Anticorpos são glicoproteínas, também chamadas de imunoglobulinas, que possuem como principal função garantir a defesa do organismo. Essas glicoproteínas de defesa atuam de diferentes formas para evitar que uma partícula invasora cause danos à saúde.
Neutralização: processo que transforma as moléculas invasoras inofensivas; Opsonização: nesse processo o anticorpo se une ao antígeno e produz um complexo antígeno-anticorpo, ajudando a induzir a fagocitose; Ativação do complemento: as proteínas são ativadas e causam a ruptura da membrana de organismos invasores.
O C3b ligado também auxilia na opsonização de micróbios e, logo, na fagocitose por macrófagos. O receptor do complemento 1 (CR1) em macrófagos permite a essas células a captura de micróbios recobertos com C3b. C3b auxilia também na depuração de complexos imunes (antígeno-anticorpo). C3b é clivado em C3c e C3d.
Estimular a fagocitose. O fragmento C3b, dentre as suas funções, também será responsável pela opsonização. C3b liga-se a membrana em associação com C4b e C2a, e C3a assim sendo liberada. ... Estimular a fagocitose.
VIAS DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO A ativação do complemento pode ser dividida em quatro vias (figura 1): a via clássica, a via da lectina, a via alternativa e a via do ataque à membrana (ou via lítica).
A atividade dos componentes do complemento é modulada por um sistema de proteínas regulatórias que previnem dano tecidual como resultado da ligação inadvertida desses componentes às células do hospedeiro ou ativação espontânea do complemento no plasma.
O Sistema Complemento é composto por proteinas plasmáticas / séricas pertencentes às frações gama, beta e alfa globulinas por causa do seu comportamento de migração na eletroforese de proteínas do soro. Não há formação do complexo Ag-Ac. Pode ser ativada pelas C3b ou C3. H2O, ou por alguns tipos de parede celular.
A ativação do complemento leva a polimerização de alguns componentes na membrana celular, que podem resultar em formação de poros, induzindo a bactéria a uma morte por lise osmótica. Alguns componentes do complemento (como o C3b) possuem receptores em certos leucócitos.
Condição para ativação: O anticorpo deverá estar ligado ao alvo, expondo sítios de ativação do SC (localizados na porção Fc do anticorpo). É preciso que duas frações Fc estejam lado à lado para ativar esse sistema (IgM e IgG são as melhores ativadoras).
O sistema complemento (SC) é o principal mediador humoral do processo inflamatório junto aos anticorpos. Está constituído por um conjunto de proteínas, tanto solúveis no plasma como expressas na membrana celular, e é ativado por diversos mecanismos por duas vias, a clássica e a alternativa.
A via alternativa é desencadeada quando algumas proteínas do Sistema Complemento são ativadas na superfície dos microrganismos e não podem ser controladas porque as protéinas reguladoras do complemento não estão presentes no patógeno (mas estão presentes na célula do hospedeiro).
As consequências biológicas da ativação do complemento são principalmente a defesa contra infecções piogênicas, a interação entre imunidade inata e adaptativa e a remoção de complexos-imunes e produtos da injúria tecidual.
Mutações genéticas ou aumento do consumo do complemento levam à ativação imprópria ou excessiva do complemento, podendo conduzir a consequências lesivas e ao desenvolvimento de diversas doenças, como, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome urêmica hemolítica atípica, glomerulopatia C3, hemoglobinúria paroxística noturna ...
I. O complemento pode opsonizar bactéria para uma melhor fagocitose; pode recrutar e ativar várias células incluindo células polimorfonucleares (PMNs) e macrófagos; pode participar na regulação de respostas de anticorpos e pode auxiliar na eliminação de complexos imunológicos e células apoptóticas.
O sistema complemento (SC) é definido tradicionalmente como uma cascata de proteínas séricas solúveis ativadas sequencialmente, resultando em morte celular através da lise direta e/ou ativação de fagócitos.