Contrato Social segundo Thomas Hobbes Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior resultava na guerra. ... O Estado, por sua parte, terá o dever de evitar conflitos entre os seres humanos, velar pela segurança e preservar a propriedade privada.
O contratualismo é uma teoria política e filosófica baseada na ideia de que existe uma espécie de pacto ou contrato social que retira o ser humano de seu estado de natureza e coloca-o em convivência com outros seres humanos em sociedade.
Os contratualistas defendem que a gênese da sociedade e do poder político advém de um contrato ou pacto social, i.e., de “um acordo tácito ou expresso entre a maioria dos indivíduos, acordo que assinalaria o fim do estado natural e o início do estado social e político” (Bobbio; Matteucci; Pasquino, 2004, p. 272).
Sua teoria baseia-se na ideia de que é necessário um Estado Soberano para controlar a todos e manter a paz civil. ... O homem deve renunciar de seu poder individual e cedê-lo para um único soberano. Esse soberano, com posse do poder de todos os homens, funcionaria como agente de manutenção de ordem da sociedade.
Liberdade, no entender de Hobbes, é ausência de obstáculos externos às ações que contribuem para a preservação da vida. Como notamos no Capítulo 14 do Leviatã, a liberdade é um direito, e opõe-se à lei e à obrigação.
Distinguindo lei (lex) e direito (ius), Hobbes apresenta a lei natural, por um lado, como uma série de “mandamentos divinos ”, e o direito natural como a “liberdade ” que a lei deixa a cada um de defender sua “vida e membros ”.
A liberdade é base para o medo e o medo, por sua vez, aliado aos sentimentos que fomenta esse estado de guerra, leva ao homem, de acordo com Hobbes, a buscar meios de por fim a esse grande e generalizado conflito. A liberdade é tida como um meio de escravidão em função do medo e insegurança.