O uso excessivo de fertilizantes favorece intensamente o crescimento vegetativo da planta, o que atrasa sua maturação. A farta quantidade de nitrogênio existente na época da colheita leva ao baixo conteúdo de sacarose da planta. Da mesma forma, a água em abundância durante todo o ciclo da cana prejudica sua maturação.
Representa, portanto, o estudo de como a planta se desenvolve ao longo de suas diferentes fases: germinação (Figura 1), emergência, crescimento e desenvolvimento vegetativo, florescimento (Figura 2), frutificação, formação das sementes e maturação. Fig. 1. Aparecimento das raízes da cana-de-açúcar.
A cana inicia seu desenvolvimento nos primeiros três meses após o plantio. Mas, com a chegada da seca e do inverno, esse processo se torna mais lento por cinco meses (de abril a agosto). A planta então vegeta nos sete meses subsequentes (setembro a abril), para amadurecer nos meses seguintes.
A planta de cana está constituída por 4 partes principais, que são: Raízes, Talho, Folhas e Flores.
Em relação ao sistema radicular, as raízes Sett são responsáveis pela absorção de água e nutrientes somente até os 60 a 90 DAP.
As sementes são extremamente pequenas e pesam aproximadamente 250 per grama ou 113,500 por libra. Para a produção comercial de cana-de-açúcar, o desenvolvimento da inflorescência tem pouca importância econômica.
0,642 kg
Após o primeiro corte, que corresponde à chamada cana-planta, o canavial é colhido em média mais quatro vezes (cana soca) a partir da rebrota da cana cortada (soqueira).
Soqueira (Soqueira da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum)) Chama-se soqueira de cana de açúcar, as raízes que sobram dentro e fora da terra, após seu corte, cerca de um palmo acima do solo.
Rio de Janeiro: os solos hidromórficos e aluviais são os principais para o cultivo da cana. Paraná: os principais tipos de solos para o plantio da cultura são: argissolo, nitossolo (Figura 3), latossolo roxo e latossolo de textura média.
O ciclo do açúcar, também referido como ciclo da cana-de-açúcar, foi um período da história do Brasil Colônia compreendido entre meados do século XVI e meados do século XVIII. O açúcar representou a primeira grande riqueza agrícola e industrial do Brasil e, durante muito tempo, foi a base da economia colonial.
O ciclo da cana de açúcar começou quando a matéria prima, a cana de açúcar foi inserida ao mesmo tempo, em três diferentes Capitanias Hereditárias: Bahia, Pernambuco e São Vicente. No ano de 1549, Pernambuco já tinha trinta engenhos-banguê, a Bahia tinha dezoito engenhos-banguê e São Vicente tinha dois engenhos-banguê.
1530
O Ciclo do Açúcar foi um período da história do Brasil Colonial compreendido entre meados do século XVI e meados do XVIII. Neste período, a produção de açúcar, voltada para a exportação, nos engenhos do Nordeste brasileiro foi a principal atividade econômica.
a produção do açúcar no Brasil colonial era baseada na mão de obra escrava tanto indígena quanto africana, os mais "fortes" eram destinados a plantação para derrubar a mata e o terreno ser limpo, e covas eram abertas para enterrar os pedaços de cana , cerca de dois meses depois a cana crescida era levada em barcas ou ...
O ciclo do ouro é a época em que a extração e exportação do ouro figurava como principal atividade econômica no período colonial. Teve seu inicio no final do século XVII, momento em que as exportações do açúcar nordestino caíam pela concorrência exercida pela produção açucareira de ingleses e holandeses no Caribe.
1) Qual foi o legado sócio-político-econômico do ciclo do açúcar? Naquele período, as exportações de açúcar era o que melhor representava o eixo econômico da colônia. ... Abriu espaço para a atuação de vários empreendedores de menor porte, que contribuíram para impulsionar a movimentação da economia.
Mais conhecidos como engenhos, tais localidades eram compostas por uma moenda, uma casa das caldeiras e das fornalhas e a casa de purgar. Com o desenvolvimento da economia açucareira, os engenhos se espalharam de forma relativamente rápida no espaço colonial, chegando a contar com 400 unidades no começo do século XVII.
- Cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos com o objetivo de produzir açúcar para, principalmente, vender no mercado europeu. - Uso, principalmente, de mão-de-obra escrava de origem africana. ... - Poder econômico concentrado nas mãos dos senhores de engenho (formação da aristocracia rural).
Os escravos de campos integravam 80% dos trabalhadores escravizados dos engenhos de açúcar e trabalhavam plantando, colhendo, guiando boiadas e outros animais, pescando, caçando, entre outras coisas. ... O sistema de trabalho nos engenhos era geralmente por tarefas, ou seja, cada escravo exercia uma tarefa diária.
Os engenhos eram constituídos por um imenso canavial, uma casa grande onde moravam os senhores do engenho e as suas famílias, outra casa chamada "Senzala" onde ficavam as habitações dos escravos, casas para os trabalhadores livres e havia ainda a casa do engenho: instalações onde se encontravam os aparelhos destinados ...
O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: o agrícola - formado pelos canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
A condição da vida escrava era desumana. Os escravos se alimentavam de forma precária, vestiam trapos e trabalhavam em excesso. Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala.
As condições de vida dos escravos eram precárias, visto que eles não possuíam nenhum tipo de direito, chegavam a trabalhar mais de 10 horas por dia, se alimentavam mal e ainda eram castigados quando não aguentassem realizar as tarefas conforme fosse a vontade de seus senhores.
Quando chegavam às fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior maneira possível. Trabalhavam excessivamente (de sol a sol), recebiam uma alimentação precária e suas roupas eram trapos.
Não possuíam direitos sociais, em sua maioria em presos de guerra. Eram vendidos em sua maioria para patrícios e plebeus, não recebiam pagamento pelo trabalho apenas roupas e comidas. Eles executavam trabalhos braçais e domésticos. Na época do império romano o número de escravo aumento consideravelmente .